Profissionais de saúde reivindicam melhores condições. Protesto nas Caldas teve lugar na semana passada
Isaque Vicente
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) realizou uma ação de protesto na manhã de 10 de setembro, junto à sede da União de Freguesias de Caldas – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório e à Praça da Fruta, por forma a exigir melhores condições de trabalho.
A iniciativa inseria-se na campanha nacional “Agora somos nós que precisamos de si!”, lançada pela classe para sensibilizar a população para as dificuldades sentidas no exercício da atividade. O sindicato realça que “apesar dos problemas e injustiças por resolver, os enfermeiros têm continuado na linha da frente, no combate à pandemia e concretamente, na vacinação, apesar das elevadas cargas horárias das jornadas de trabalho que atingem as 14-16 horas, como no caso do ACES Oeste Norte”!
Entre as reivindicações está a contratação de mais enfermeiros para suprir as necessidades. A regularização dos vínculos precários, o descongelamento das progressões e respetivos reposicionamentos remuneratórios, a transição dos enfermeiros especialistas e dos enfermeiros gestores são outras das medidas pedidas pelo SEP, assim como a negociação de carreira única para todos os enfermeiros e a atribuição de “relevante” na avaliação do biénio 2019/2020, face às “dificuldades avaliativas e como forma de compensar os enfermeiros, no combate à pandemia”.
Ivo Gomes, responsável do Sindicato pelo distrito do Leiria, disse à Gazeta das Caldas que escolheram “este local emblemático” da cidade porque tem muita passagem de pessoas”. “Apesar da pandemia, temos de ir ao encontro das pessoas”, frisou. No local, os enfermeiros esclareceram as pessoas relativamente à sua luta e procuravam recolher assinaturas para o seu manifesto.
Ivo Gomes disse ainda que “é preciso contruir o novo hospital do Oeste, seja onde for, a localização é secundária”. ■