Estação dos comboios de S. Martinho pode acolher posto da GNR

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A requalificação de edifícios devolutos pode ser a solução para a falta de instalações adequadas para a GNR de S. Martinho do Porto. Em cima da mesa está a possibilidade do edifício da Refer junto à estação de comboios da vila passar a albergar a força militar, cujo posto actual está longe das condições ideais.
Esta foi a solução encontrada para contornar a falta de verbas do Estado para construção de novos edifícios e tem sido debatida em reuniões que juntaram a autarquia alcobacense, a tutela e a empresa gestora dos caminhos-de-ferro portugueses.
A instalação da GNR naquele local não é incompatível com as funções da estação ferroviária. Pelo contrario, até dá mais segurança aos utilizadores da CP.
O recurso a um edifício devoluto pode também ser adoptado para que finalmente se concretize o Destacamento Territorial da GNR de Alcobaça, que abrange os postos de Alcobaça, Benedita, Pataias e São Martinho do Porto, actualmente integrados no Destacamento das Caldas da Rainha.
O presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, garante que o governo não desistiu do novo destacamento e que o impasse se deve única e exclusivamente à falta de dinheiro para construir o edifício anunciado para a Quinta das Freiras, que fica no perímetro urbano. A disponibilização de fundos comunitários para requalificação de edifícios abre novas possibilidades e a autarquia está já à procura de soluções.
“Estamos a ver se conseguimos cumprir integralmente esta oportunidade para regenerar algum prédio devoluto da cidade, mas isso entronca com outras negociações e conversações que vamos ver se resultam”, explica o autarca, acrescentando que no caso de estas falharem, “o município também tem património municipal que poderá ser uma oportunidade para resolver essa questão do Destacamento da GNR”, explica o autarca.
Na cidade estiveram já responsáveis da força militar e do governo. Paulo Inácio garante estar empenhado em “acelerar um processo que há muito tempo importaria resolver de uma vez por todas”.

Joana Fialho
jfialho@gazetadascaldas.pt

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