Estão formadas as Unidades Locais de Proteção Civil nas freguesias

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Os participantes na formação com os representantes da Proteção Civil e da Câmara das Caldas da Rainha
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Elementos das Juntas e Uniões de Freguesia do concelho receberam formação para intervir em situações de risco

O Gabinete Municipal de Proteção Civil das Caldas da Rainha deu formação, no passado sábado, a cerca de 36 elementos das freguesias do concelho no âmbito da criação das Unidades Locais de Proteção Civil, nas 12 Juntas e Uniões de Freguesias do concelho.
Ao longo de todo o dia, os elementos nomeados pelas autarquias, quatro de cada uma, receberam formação para intervir no terreno nestas funções, por exemplo na área dos primeiros socorros e suporte básico de vida.
Gui Caldas, técnico de Proteção Civil das Câmara das Caldas da Rainha, explica que a criação destas Unidades Locais tem como princípio atuar a partir da base para o topo, sempre com um princípio orientador definido e conhecido por todos os intervenientes.
Estas Unidades Locais de Proteção Civil compreendem as atividades desenvolvidas pelas Juntas de Freguesia e pelos cidadãos, em estreita ligação e Coordenação do Serviço Municipal de Proteção Civil, com a finalidade de prevenir riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe no território da freguesia. “A sua missão passa por atenuar os seus efeitos, proteger, socorrer e assistir pessoas e outros seres vivos e bens em perigo quando aquelas situações ocorram, assim como apoiar a reposição da normalidade da vida das pessoas nas áreas afetadas da freguesia”, esclarece.
Gui Caldas diz-se “satisfeito por se ter definido a constituição destas unidades, porque as pessoas das juntas de freguesia conhecem o território melhor do que ninguém, o que traz benefícios quer na identificação de situações de vulnerabilidade, quer depois na ação”.
Além da formação, foi atribuído a cada freguesia um kit de equipamento composto por capacetes para intervenção, motosserras, blusões impermeáveis e botas, “no sentido de dotar as equipas das condições mínimas para a sua ação na área da proteção de pessoas e bens”, refere o responsável. “Não é muito, mas foi o economicamente possível”, acrescentou, destacando que Caldas da Rainha “é um dos concelhos pioneiros na constituição destas unidades”.
Vítor Marques, presidente do Município das Caldas da Rainha, sublinhou que esta foi uma iniciativa do gabinete de proteção civil da autarquia e que a autarquia apoiou. Joaquim Beato, vice-presidente da autarquia, acrescentou que faz parte da missão “defender o território e as pessoas, dar instrumentos e a formação que as pessoas precisam para o desempenhar”. ■

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