Estudo sobre a saúde no Oeste vai custar perto de 88 mil euros

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O estudo foi adjudicado pela OesteCIM e será elaborado no prazo de nove meses, após a assinatura do contrato, ainda sem data

O “Estudo sobre o Futuro da Política Pública da Saúde no Oeste” foi adjudicado por uma verba de 87,8 mil euros à AD NOVA IMS – Associação para o Desenvolvimento da Nova Information Management School, da Universidade Nova de Lisboa.
Aquele estudo terá uma duração máxima de nove meses para a sua realização, a contar da data da assinatura do contrato, que ainda não foi divulgada.

O estudo foi adjudicado a um instituto especializado da Nova

Os autarcas reconhecem a necessidade de um diagnóstico que identifique os recursos e debilidades do território

Depois da vontade expressa pelas Câmaras e Assembleias Municipais da região para que o estudo fosse feito através de concurso público, a OesteCIM decidiu, em outubro do ano passado, abrir um concurso público para aquele efeito.
Os autarcas reconheciam a necessidade de um diagnóstico que identifique os recursos e debilidades do território, por forma a documentar uma posição conjunta da região junto do Governo.
O documento abrangerá desde os cuidados de saúde primários às respostas hospitalares, devendo “dar indicações sobre o perfil e a localização indicadas para a construção de um novo hospital para todo o Oeste.
Esta medida vem na sequência da criação de um grupo de trabalho, em setembro de 2019, para começar a estudar a implantação de um hospital na região.
O grupo junta elementos da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), da OesteCim e do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), que integra os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, responsáveis pela prestação de cuidados a cerca de 293 mil pessoas dos vários concelhos.
A preocupação dos autarcas do Oeste com a saúde e a criação de um equipamento que dê uma resposta adequada às necessidades da população tem anos e, inclusivamente, representantes das assembleias municipais dos concelhos que integram o Centro Hospitalar do Oeste e onde se situam unidades do mesmo, têm reunido com vista à tomada de medidas conjuntas e pressão perante a tutela. Foi criada uma comissão permanente da saúde, composta por 12 elementos, com o objetivo de reunir com diversas entidades e ajudar a assembleia intermunicipal a tomar decisões.