Bombarralense assumiu os destinos do Museu Nacional do Traje e consolidou trajeto no setor da cultura.
A historiadora de arte Dóris Santos foi eleita personalidade do ano de 2022 pela redação da Gazeta das Caldas, sucedendo ao caldense Filipe Carvalho (2021) e ao bombarralense António Lacerda Sales (2020), que tinham merecido igual reconhecimento em anos anteriores. Depois de dois anos marcados pela pandemia, em que o setor da saúde ganhou ainda mais preponderância, é a vez de a cultura ganhar maior dose de protagonismo.
Apesar de ter sido nomeada diretora do Museu Nacional do Traje no final de 2021, após ter vencido o concurso público internacional lançado para o efeito, foi a 1 de janeiro deste ano que a bombarralense assumiu funções naquele equipamento cultural da cidade de Lisboa, dando, deste modo, um novo impulso a uma carreira iniciada nas Caldas da Rainha, cidade onde concluiu o ensino secundário, no Museu José Malhoa.
Dóris Santos tornou-se na primeira mulher da região a dirigir um museu nacional.
A antiga diretora do Museu Dr. Joaquim Manso (Nazaré) é doutorada em História da Arte (especialização em Museologia e Património Artístico) na NOVA FCSH com a tese “Arte, museus e memórias marítimas. Identidade e representação visual da Nazaré” e mestre em Museologia e Património (2006) também por esta Faculdade, com a dissertação “Museu de José Malhoa. Como se faz um museu de arte: imagem e discurso(s)”. E neste ano de 2022 consolidou o trajeto no setor da cultura, tendo, inclusivamente, lançado mais uma obra de grande densidade: “Arte, Museus e Memória: A imagem marítima da Nazaré”.