Elas eram rainhas e princesas, eram religiosas ou, simplesmente, mulheres do povo. E também havia as bruxas e as desgraçadas excluídas da sociedade. A tipologia das mulheres na Idade Média era vasta.
Agora, em Óbidos, é vê-las desfilar pelo recinto, exuberantes nos seus vestidos da nobreza, recatadas nas tendas dos acampamentos, mas também a lutar numa liça.
Numa altura em que eram tidas como um ser submisso mas também temido pelo desconhecimento da sua condição, o Mercado Medieval dá destaque à mulher, na sua 15ª edição, que decorre até 6 de Agosto, entre quinta-feira e domingo. A “festa da história” percorre diariamente as ruas da vila, com a caravana moura e um cortejo dos participantes no evento.
Nos primeiros quatro dias passaram pelo mercado “mais de 16 mil visitantes”, disse à Gazeta das Caldas o administrador da Óbidos Criativa, Ricardo Ribeiro, que está “muito optimista” com o desenrolar do evento.
D. Mécia, casada com o rei D. Sancho, não se sentindo amada pelo marido, foge. A versão oficial desta história verídica é a de que terá sido raptada, mas tendo em conta a realidade da época, em que os casamentos eram combinados e nem sempre os cônjuges se entendiam, é grande a probabilidade de ter havido uma fuga a este casamento infeliz. É esta realidade da época medieval que a peça de teatro “O rapto da Rainha” mostra, aos domingos à noite, no Terreiro da Aliança (na cerca do castelo), numa encenação de Pedro Giestas e com a participação de vários figurantes do concelho.
A mulher, que na Idade Média tinha um papel submisso e era muitas vezes maltratada, é destacada nesta edição do mercado medieval. Desde logo, na nobreza. A aparência exuberante e imponente da rainha e das damas da nobreza muitas vezes escondia maus tratos e infelicidade, resultado de casamentos combinados pelos pais quando estas ainda tinham tenra idade.
A mulher do povo está retratada na zona dos Socalcos da Arraia. Ela era educada para trabalhar de sol a sol, sobretudo nos campos, e obedecer ao marido.
Entre as tavernas aí existentes, está a Tasca da Música, da União Filarmónica de A-da-Gorda, que oferece aos visitantes grelhados, bacalhau com migas e doces. A garantir o funcionamento do espaço estão diariamente cerca de 20 voluntários desta associação, trajados a rigor com vestuário confeccionado pelas pessoas da associação.
O porco no espeto é a imagem de marca da taverna da Associação de Caçadores, Agricultores e Pescadores de A-dos-Negros, que também se localiza nos socalcos. A acompanhar o porco, há ainda sopa de peixe, moelinhas e caracóis. Ali perto, são os chocos, grelhados e em feijoada, que trazem convivas à Taberna de Nossa Senhora da Piedade, a cargo da Igreja Paroquial do Vau.
Já o espaço da Banda das Gaeiras é conhecida pelo seu pão com chouriço, peixe seco ou torresmos, assim como pela sopa aporcalhada e os grelhados.
Na taberna da Associação Cultural, Desportiva e Recreativa Vauense, saboreiam-se as ameijoas e as enguias fritas da Lagoa de Óbidos. Já quem prefere tapas, queijos e espetadas, deve procurar o Tasco do Mata Bicho, da Associação Recreativa e Cultural Amigos da Capeleira e Navalha.
Logo abaixo dos socalcos encontra-se a Viela da Perdição, o espaço onde vivem as prostitutas. Ali está também localizado o espaço “Vigiles Oppidum”, explorado pelos bombeiros de Óbidos e que na ementa incluem o bacalhau e codornizes grelhadas.
Já do lado de fora da cerca, no Arrabalde de Fora, é possível encontrar as mulheres excluídas. Por ali vagueiam as pessoas que viviam em bairros de comunidades religiosas minoritárias como as judias e as mouras, assim como as leprosas, malfeitoras, vagabundas e bruxas.
Nessa zona é também possível saborear ameijoas, berbigão e entrecosto assado, confeccionados na Taberna de Santo André, do Centro Cultural, Social e Recreativo Arelhense. Ao lado a taberna da Fonte Santa, da Associação de Desenvolvimento Social da Freguesia de A-dos-Negros dá destaque à carne, com sopa da pedra e porco no espeto.
Em frente, mesmo junto à entrada na cerca, está instalado o pedinte Américo Barros. Este ano o figurante caldense tem uma nova atracção – uma caveira voadora – que funciona com um sensor de som e que atrai quem chega ao evento. A fazer este personagem há vários anos, Américo Barros demora actualmente cerca de hora e meia a maquilhar-se.
Comida vegetariana e… muita carne
No fosso da muralha, agora transformado em Adro do Convento, estão as mulheres do Clero. Há abadessas, freiras e toda uma decoração em harmonia com o universo religioso e com a vida em clausura.
Os monges e abadessas da associação dos Jovens Voluntários das Gaeiras gerem o Tasco do Convento, o único espaço vegetariano do mercado. Entre saladas frias, pão recheado com vegetais e queijo, quiche de legumes, arroz branco e arroz de grelos, águas aromatizadas, limonada e laranjada, há alimento e bebida para todos os gostos.
“Quisemos arriscar porque há muita carne no mercado”, explica João Félix, acrescentando que têm muita procura, especialmente pelo pão recheado e saladas.
Os Vikings da taverna Drakar são os mais exuberantes da feira, com as suas vestes de pele e os amuletos que usam. Também eles estão situados na zona dedicada ao clero, e têm como ementa principal o pernil no espeto. Ali estão ainda sediadas a Taverna Cova da Moura, do Coral Nascente, com os seus nacos de carne no espeto e caldo de feijão com carnes.
A taverna Aboborica, do Centro Social, Cultural e Recreativo da Amoreira, atrai as atenções com o seu bacalhau no pão e caracóis. Também na tasca do Rancho Folclórico e Etnográfico da Capeleira, é possível comer caracóis, assim como coelho assado e diversos grelhados.
Localizada junto ao muro da cerca, a Taverna do Cavaleiro, explorada pela Associação Hípica O Cavalo d’Óbidos, oferece aos visitantes ameijoas e secretos de porco preto, entre outros pratos de uma ementa variada.
No Terreiro da Aliança, além dos espectáculos, vai passar a ser retratado, a partir do próximo fim-de-semana, o casamento na Idade Média. Os visitantes terão oportunidade de vestir as roupas de noivos e tirar uma foto, junto do bispo.
A taverna da música, da Sociedade Musical e Recreativa Obidense, aposta nas sopas do peixe e da pedra, empadas e grelhados, enquanto na Taverna do Almocreve, da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, oferece aos visitantes espetadas de aves, grelhadas e fritadas.
Também os escuteiros marcam presença no mercado, com a Taverna Real, que no seu menu integra polvo à 753 e ervilhas com ovos escalfados.
Na encosta do castelo está construído um acampamento civil e militar.
Torneios no feminino
Este ano há mulheres a lutar nos torneios medievais. De espada em punho mostram que têm tanta valentia e força como os homens, embora naquela época nunca o seu nome fosse mencionado. Francisco Salvador apresenta os torneios às quintas-feiras e domingos e realça que as mulheres “tem uma palavra a dizer” na arte da guerra. Eram elas que, quando um exército se deslocava, garantiam a subsistência do dia-a-dia e, em caso de necessidade, também lutavam.
Francisco Salvador considera que esta edição fica valorizada com os torneios femininos e, no início da sua apresentação, faz um pequeno discurso sobre a igualdade de género.
“Penso que quando o Mercado Medieval começou, se puséssemos uma mulher na liça ninguém compreenderia, mas agora gostam e aplaudem”, conta o agora participante que foi o responsável pela criação do Mercado Medieval em Óbidos. Agora reformado, Francisco Salvador, foi adjunto do presidente da Câmara, Telmo Faria, e responsável pela Associação de Turismo de Óbidos, e foi ele quem idealizou o evento que se realiza há 15 anos.
Francisco Salvador diz mesmo que participa em feiras em muitos sítios, mas que a de Óbidos tem um ambiente especial. “O evento foi criado aqui porque este lugar estava mesmo a pedi-las, é um castelo e precisa de ter vida e ser usufruído”, disse à Gazeta das Caldas.
Trajado de burguês, Francisco Salvador também anima as ceias medievais às sextas-feiras e sábados, apresentando o que será o repasto e os animadores da noite.
Acampamento mostra vivência moura
Os mouros assentaram arraiais no terreiro de S. Tiago. Liderada pelo alcaide Faria Mendes Fernandes, a caravana veio do Norte e montou acampamento na cerca do castelo para negociar no mercado que ali decorre. O grupo de oito elementos (entre marroquinos, espanhóis e portugueses) mostra a vivência de um acampamento berbere, onde não falta a seca do peixe e os utensílios de cozinha. Com eles vieram um saluki (galgo árabe), um falcão, uma cabra e dromedários, que são considerados “os navios do deserto”, disse o alcaide à Gazeta das Caldas.
A dança e a música também são uma constante neste acampamento, que é um dos principais polos de atracção dos visitantes pelo seu exotismo. De acordo com Faria Mendes Fernandes, responsável pelo grupo de recriação histórica, este mercado medieval é especial pela envolvência e também pelas suas gentes. “Em algumas das feiras acaba a recriação e toda a gente se dispersa e aqui não, a festa continua”, disse.
O facto do evento decorrer durante um mês (entre quinta-feira e domingo) também é motivo de destaque. Durante este período o grupo está sempre em Óbidos, dormindo no acampamento, onde qualquer convidado apenas pode entrar descalço e não pode beber álcool – apenas chá e água.
Isabela Silva e o companheiro Cláudio tinham acabado de visitar o acampamento mouro e não escondem o seu entusiasmo com o contacto com a cultura berbere. “É muito interessante ver como vivem estes povos”, disse a brasileira que está de férias com o companheiro em Portugal. Foi a primeira vez que o casal visitou o evento e mostrou-se “encantado” com o que viu, destacando toda a animação e recriação histórica envolvida.
Também a visitar o evento pela primeira vez estavam Manuela Ribeiro e Paulo Andreza, do Porto. Destacaram o torneio, assim como o ambiente vivido e o contexto em que o mercado se insere. “Valeu a pena”, disseram, salientando ainda a variedade que encontraram nas barraquinhas.
Já Miguel Ferreira, de Peniche, costuma visitar o certame com frequência e desta vez veio com a esposa, que é de Paços Ferreira. “Estou sempre a dizer que para a próxima é que venho vestido à época, mas vai passando e ainda não vim”, conta, acrescentando que o traje é uma maneira de entrar no espírito medieval. O jovem entende que “aproveitar o que a terra nos dá e a sua história é uma excelente aposta” e espera que continuem a fazê-lo.
Seiscentos trajes para alugar
Embora o evento se concentre na cerca, até 6 de Agosto toda a vila “respira” medieval. Junto ao pelourinho (Praça de Santa Maria) estão os entrelaçados medievais, em que várias “cabeleireiras” fazem tranças e penteados de há séculos atrás aos visitantes.
A galeria do Pelourinho está transformada em guarda-roupa gigante, com mais de 600 trajes de nobreza, clero e povo, para homem, senhora e criança.
Os trajes são garantidos pela Associação Josefa d’Óbidos e o seu aluguer custa cinco euros. São muitos os interessados em entrar no recinto trajado, chegando mesmo a esgotar o stock de fatos. As mulheres são as principais adeptas de trajar a rigor e procuram sobretudo os vestidos de dama nobre e princesa, que têm tecidos mais nobres e faustosos, como as sedas e veludos e os bordados.
No entanto, o calor é um elemento dissuasor desta indumentária, mais quente, que nestas alturas é substituída pelos trajes mouriscos, compostos por túnicas mais frescas.
Os homens não são tão exigentes e optam por fatos de cavaleiro ou do povo, mas também há deles que alugam trajes de mulher da Idade Média.
“Vindo como visitante tem outro sentido vir trajado, entramos no ambiente da época” disse Fernando Lino, que é maestro da banda da União Filarmónica de A-da-Gorda e participa trajado de animador e músico medieval.
A entrada no Mercado Medieval custa sete euros, sendo gratuita para crianças até aos 11 anos. Ao fim-de-semana, entre as 10h00 e as 16h00, o bilhete custa quatro euros, e os trajados à época podem entrar no evento por cinco euros. Os munícipes têm entrada gratuita.
O evento à quinta e sexta-feira está aberto das 17h00 à 1h00, ao sábado, entre as 10h00 e a 1h00, e ao domingo entre as 10h00 e as 24h00.
21 Julho | Sexta
ESCADARIA DE SANTIAGO
17h00 – Goliardos (arruada)
TERREIRO DA ALIANÇA
17h00/18h00/19h30 – Demonstração de aves de rapina segundo a arte da Falcoaria
RUAS DE ÓBIDOS
18h30 – Cortejo da Arraia Miúda
20h30 – Caravana Moura
TERREIRO DE ARMAS
19h30 | 21h00 | 22h00 – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
PRAÇA DOS TROVADORES
19h30 – O tesouro – Três irmãos (teatro)
20h30 – Jograis d’el Rei (música)
21h00 – Bufarinheiros – Anymamundy (teatro)
21h45 – Danças Antigas Josefa D’Óbidos (dança)
22h30 – Saltimbanco da Charneca (teatro)
00h00 – Trabucos (música)
00h30 – Demuus – Anymamundy (espetáculo de fogo)
22 Julho | Sábado
ESCADARIA DE SANTIAGO
13h00 – Curinga (arruada)
RUAS DE ÓBIDOS
14h00 – Caravana Moura
18h30 – Cortejo da Aliança
20h30 – Caravana Moura
SOCALCOS DA ARRAIA
15h30* – Sons da Suévia (música)
17h30* – Coro Alma Nova (quire)
TERREIRO DE ARMAS
16h00* – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
17h00* – Treino de Guarda – Guarda do Alcaide de Óbidos
19h30 | 21h00 | 22h00 – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
TERREIRO DA ALIANÇA
17h00/18h00/19h30 – Demonstração de aves de rapina segundo a arte da Falcoaria
CABEÇO DAS BRUXAS
17h00 – Peste – Anymamundy (performance)
PRAÇA DOS TROVADORES
16h00* – Os Latrineiros – Jenus (teatro)
17h00 – Chuplas (deambulação)
19h00 – Sons da Suévia (música)
19h30 – Tudo por uma donzela – Três irmãos (teatro)
20h30 – Curinga (música)
21h00 – Pé na Dança (dança)
21h30 – Saltimbanco da Charneca (teatro)
23h00 – Trabucos (concerto)
00h00 – A donzela vai á guerra – Três irmãos (teatro)
00h45 – Solestício – Anymamundy (espetáculo de fogo)
23 Julho| Domingo
ESCADARIA DE SANTIAGO
13h00 – Sons da Suévia (música)
RUAS DE ÓBIDOS
14h00 – Caravana Moura
18h30 – Cortejo das Armas do Castelo
20h30 – Caravana Moura
SOCALCOS DA ARRAIA
15h30* – Trabucos (música)
ADRO DO CONVENTO
15h30* – “Tudo por uma Donzela” Três Irmãos (teatro)
TERREIRO DE ARMAS
16h00* – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
17h00* – Treino da Guarda – Guarda do Alcaide de Óbidos
19h30 | 21h00 – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
PRAÇA DOS TROVADORES
16h00* – Aqui há dragão – Três Irmãos (teatro)
19h00 – Goliardos (música)
19h30 – Bufarinheiros – Anymamundy (teatro)
20h30 – Sons da Suévia (música)
21h00 – Jograis d’el Rei (música)
22h00 – Saltimbanco da Charneca (teatro)
23h30 – Demuus – Anymamundy (espetáculo de fogo)
TERREIRO DA ALIANÇA
17h00/18h00/19h30 – Demonstração de aves de rapina segundo a arte da Falcoaria
CERCA DO CASTELO
21h30 – O Rapto da Rainha (Ataque ao acampamento – recriação histórica)
27 Julho | Quinta-feira
ESCADARIA DE SANTIAGO
17h00 – Albaluna (arruada)
TERREIRO DA ALIANÇA
17h00/18h00/19h30 – Demonstração de aves de rapina segundo a arte da Falcoaria
RUAS DE ÓBIDOS
18h30 – Cortejo do Arrabalde
20h30 – Caravana Moura
TERREIRO DE ARMAS
19h30 | 21h00 | 22h00 – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
PRAÇA DOS TROVADORES
19h30 – Bufarinheiros – Anymamundy (teatro)
20h30 – Goliardos (música)
21h00 – Saltimbanco da Charneca (teatro)
22h30 – Alvorada (música)
23h15 – Amorus bobus – Malatitsch (teatro)
00h00 – Cornalusa (música)
00h30 – Solestício – Anymamundy (espetáculo de fogo)
28 Julho | Sexta-feira
ESCADARIA DE SANTIAGO
17h00 – Goliardos (arruada)
TERREIRO DA ALIANÇA
17h00/18h00/19h30 – Demonstração de aves de rapina segundo a arte da Falcoaria
RUAS DE ÓBIDOS
18h30 – Cortejo da Arraia Miúda
20h30 – Caravana Moura
TERREIRO DE ARMAS
19h30 | 21h00 | 22h00 – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
PRAÇA DOS TROVADORES
19h30 – Bobos – Malatitsch (teatro)
20h30 – Albaluna (música)
21h00 – Bufarinheiros – Anymamundy (teatro)
21h45 – Danças Antigas Josefa D’Óbidos (dança)
22h30 – Saltimbanco da Charneca (teatro)
00h00 – Cornalusa (música)
00h30 – A Chama da Fada – Malatitsch (espetáculo de fogo)
29 Julho | Sábado
ESCADARIA DE SANTIAGO
13h00 – Cornalusa (arruada)
RUAS DE ÓBIDOS
14h00 – Caravana Moura
18h30 – Cortejo da Aliança
20h30 – Caravana Moura
TERREIRO DE ARMAS
16h00* | 19h30 | 21h00 | 22h00 – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
TERREIRO DA ALIANÇA
17h00/18h00/19h30 – Demonstração de aves de rapina segundo a arte da Falcoaria
PRAÇA DOS TROVADORES
17h00* – Chuplas (deambulação)
19h00 – Alvorada (música)
19h30 – Saltimbancos Viajantes – Malatitsch (teatro)
20h30 – Goliardos (música)
21h00 – Saltimbanco da Charneca (teatro)
22h30 – Toupeyrus Medyevus (dança)
23h00 – Albaluna (concerto)
00h00 – Amorus bobus – Malatitsch (teatro)
00h45 – Oriental Ensemble – Anymamundy (espetáculo de fogo)
CABEÇO DAS BRUXAS
17h00 – A Peste – Anymamundy (performance)
ARRABALDE DE FORA
17h30* – Coro Alma Nova (quire)
CERCA DO CASTELO
15h00-18h00 – VI Torneio de Tiro com Arco Histórico e Besta – Guarda do Alcaide de Óbidos
30 Julho | Domingo
ESCADARIA DE SANTIAGO
13h00 – Gadilus (arruada)
RUAS DE ÓBIDOS
14h00 – Caravana Moura
18h30 – Cortejo das Armas do Castelo
20h30 – Caravana Moura
TERREIRO DE ARMAS
16h00* – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
17h00* – Treino de Guarda – Guarda do Alcaide de Óbidos
19h30 | 21h00 – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
ARRABALDE DE FORA
16h00* – “Draco e Isolda” Anymamundy (performance)
ADRO DO CONVENTO
17h00* – Alvorada (música)
TERREIRO DA ALIANÇA
17h00/18h00/19h30 – Demonstração de aves de rapina segundo a arte da Falcoaria
PRAÇA DOS TROVADORES
17h00* – Bobos – Malatitsch (teatro)
19h00 – Goliardos (música)
19h30 – Bufarinheiros – Anymamundy (teatro)
20h30 – Cornalusa (música)
21h00 – Gadilus (música)
22h00 – Saltimbanco da Charneca (teatro)
23h30 – A Chama da Fada – Malatitsch (espetáculo de fogo)
CERCA DO CASTELO
21h30 – O Rapto da Rainha (Ataque ao acampamento – recriação histórica)
3 Agosto | Quinta-feira
ESCADARIA DE SANTIAGO
17h00 – Jograis d’el Rei (arruada)
TERREIRO DA ALIANÇA
17h00/18h00/19h30 – Demonstração de aves de rapina segundo a arte da Falcoaria
RUAS DE ÓBIDOS
18h30 – Cortejo do Arrabalde
20h30 – Caravana Moura
TERREIRO DE ARMAS
19h30 | 21h00 | 22h00 – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
PRAÇA DOS TROVADORES
19h30 – Bufarinheiros – Anymamundy (teatro)
20h30 – Goliardos (música)
21h00 – Saltimbanco da Charneca (teatro)
22h30 – Gadilus (música)
23h15 – Amorus bobus – Malatitsch (teatro)
00h00 – Cornalusa (música)
00h30 – E Tudo o Fogo Ateou… – Le Persil Noir (espetáculo de fogo)
4 Agosto | Sexta-feira
ESCADARIA DE SANTIAGO
17h00 – Goliardos (arruada)
TERREIRO DA ALIANÇA
17h00/18h00/19h30 – Demonstração de aves de rapina segundo a arte da Falcoaria
RUAS DE ÓBIDOS
18h30 – Cortejo da Arraia Miúda
20h30 – Caravana Moura
TERREIRO DE ARMAS
19h30 | 21h00 | 22h00 – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
PRAÇA DOS TROVADORES
19h30 – Por Terras de Lá – Le Persil Noir (teatro)
20h30 – Jograis d’el Rei (música)
21h00 – Bufarinheiros – Anymamundy (teatro)
21h45 – Cornalusa (música)
22h30 – Saltimbanco da Charneca (teatro)
00h00 – Gadilus (música)
00h30 – A Chama da Fada – Malatitsch (espetáculo de fogo)
5 Agosto | Sábado
ESCADARIA DE SANTIAGO
13h00 – Cornalusa (arruada)
RUAS DE ÓBIDOS
14h00 – Caravana Moura
18h30 – Cortejo da Aliança
20h30 – Caravana Moura
TERREIRO DE ARMAS
16h00* – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
17h00* – Treino da Guarda – Guarda do Alcaide de Óbidos
19h30 | 21h00 | 22h00 – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
TERREIRO DA ALIANÇA
15h00* – “Saltibancos Viajantes” Malatitsch (teatro)
17h00/18h00/19h30 – Demonstração de aves de rapina segundo a arte da Falcoaria
SOCALCOS DA ARRAIA
15h30* – Gadilus (música)
PRAÇA DOS TROVADORES
17h00* – Chuplas (deambulação)
19h00 – Gadilus (música)
19h30 – Saltimbancos Viajantes – Malatitsch (teatro)
20h30 – Albaluna (música)
21h00 – Saltimbanco da Charneca (teatro)
22h30 – Toupeyrus Medyevus (dança)
23h30 – Cornalusa (música)
00h00 – Bufarinheiros – Anymamundy (teatro)
00h45 – E Tudo o Fogo Ateou… – Le Persil Noir (espetáculo de fogo)
CABEÇO DAS BRUXAS
17h00 – A Peste – Anymamundy (performance)
6 Agosto | Domingo
ESCADARIA DE SANTIAGO
13h00 – Albaluna (arruada)
RUAS DE ÓBIDOS
14h00 – Caravana Moura
18h30 – Cortejo das Armas do Castelo
20h30 – Caravana Moura
TERREIRO DE ARMAS
16h00* – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
17h00* – Treino da Guarda – Guarda do Alcaide de Óbidos
19h30 | 21h00 – Nem só de homens, vivem as espadas – Torneio – Os Cavaleiros do Tempo
TERREIRO DA ALIANÇA
16h30* – Albaluna (música)
17h00/18h00/19h30 – Demonstração de aves de rapina segundo a arte da Falcoaria
ARRABALDE DE FORA
17h30* – “Faunos” Malatitsch (teatro)
PRAÇA DOS TROVADORES
16h00* – Bobos – Malatitsch (teatro)
19h00 – Jograis d’el Rei (música)
19h30 – Bufarinheiros – Anymamundy (teatro)
20h30 – Cornalusa (música)
21h00 – Albaluna (música)
22h00 – Saltimbanco da Charneca (teatro)
23h30 – A Chama da Fada – Malatitsch (espetáculo de fogo)
00h00 – Encerramento do Mercado Medieval de Óbidos 2017 – Goliardos (música)
CERCA DO CASTELO
21h30 – O Rapto da Rainha (Ataque ao acampamento – recriação histórica)