
Depois de dois anos suspenso, devido à pandemia, o evento regressa à vila para celebrar as “Festas, Romarias e Peregrinações”
O Mercado Medieval está de volta à cerca do castelo de Óbidos, durante 10 dias, com uma aposta na recriação da vivência medieval, com a existência de mesteres e ofícios. Haverá ainda um mercado da lã, que pretende mostrar a importância da pastorícia na Idade Média, desde o aproveitamento da lã, da pele e dos derivados do leite. Será também recriado o acampamento de S. Lázaro, dedicado ao culto cristão e aos seus mistérios, e um acampamento militar, que tem por “missão” defender a vila.
O evento conta ainda com muitas iguarias, preparadas pelas coletividades do concelho, e onde se pode encontrar o que a Lagoa, o mar e as terras de Óbidos têm para oferecer.
Para o presidente da Câmara de Óbidos, Filipe Daniel, a possibilidade de “retomar um evento com a importância que o Mercado Medieval tem para o nosso território, é um sinal de confiança que queremos passar para todos os comerciantes, associações, coletividades e demais agentes envolvidos, neste que é considerado um dos melhores a nível nacional”, refere o autarca, citado em nota de imprensa.
O regresso do evento, com o tema “Festas, Romarias e Peregrinações”, apostando num formato de 10 dias seguidos e em concordância com todos os envolvidos, foi pensado com o “objetivo principal de criar melhores condições e oferecer a todos os visitantes do evento o verdadeiro espírito medieval, vivenciando experiências únicas”, acrescenta o autarca.
O Mercado Medieval é organizado empresa municipal Óbidos Criativa, cujo administrador, Ricardo Duque, destaca a História como “um recurso local”, que tem, neste particular, o objetivo de “reavivar e reconstituir o passado” e adianta que querem ser o “maior evento de recriação e recreação Histórica Medieval de Portugal”.
O certame, que começou a ser realizado em Óbidos em 2002, assinala este ano a sua 19ª edição. ■