Uma mulher de 27 anos que é bombeira na reserva em Óbidos, reside em Lisboa e trabalha em Peniche, foi detida por alegadamente ter envenenado o seu filho de sete anos.
A mulher foi apanhada a injectar veneno no soro que o filho estava a receber no Hospital D. Estefânia, em Lisboa para onde tinha sido transportado depois de ter estado internado no Hospital das Caldas.
A Polícia Judiciária, que já desconfiava da mãe da criança, tinha montado uma operação de vigilância para a apanhar em flagrante no acto do envenenamento, o qual foi realizado com uma substância que ainda não foi divulgada.
A suspeita foi detida menos de 24 horas depois, tendo sido levada para a ala psiquiátrica da prisão de Caxias. Depois de um primeiro interrogatório judicial, ficou em prisão preventiva.
Segundo o CM, a mulher terá dito que estava a injectar água benta para curar o filho. A mesma fonte adianta que a mãe já haveria colocado sal em feridas da criança e que tais comportamentos teriam como objectivo chamar a atenção do ex-namorado (que não é o pai da criança) para um possível reatamento da relação.
O veneno terá causado várias paragens respiratórias, obrigando à reanimação da criança, que passou por risco de vida, mas que se encontra agora estável e em recuperação.
O miúdo é filho de um bombeiro de Óbidos e, ainda antes da tentativa de envenenamento e da detenção da mãe, dezenas de familiares e amigos tinham promovido uma vigília para prestar apoio à família.