Não há nenhum caldense entre os novos membros do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Oeste, que tomaram posse na passada segunda-feira, 16 de Agosto.
Da anterior administração, que foi presidida pelo médico Manuel Nobre, mantém-se Alexandre Farinha, que era vogal executivo. Este tinha vindo do hospital de Peniche e era uma das vozes mais contestatárias do anterior CA devido à forma como eram aplicados os fundos destinados ao Centro Hospitalar.
O novo presidente do CHON, Carlos Sá, foi buscar a Torres Vedras o novo director clínico, Nuno Santa Clara, e a enfermeira directora, Maria Cecília Ramos. Do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, vem a nova vogal executiva, Dália Oliveira.
Segundo Carlos Sá, numa nota enviada à imprensa, o novo Conselho de Administração irá dar prioridade à consolidação da implementação do CHON enquanto estrutura de saúde integrada de âmbito regional e à “resolução de diversas questões estruturais de cada uma das três unidades de saúde que compõem este Centro Hospitalar“.
Outra prioridade é a “melhoria do serviço prestado pelo CHON, consubstanciada em indicadores de produção e de qualidade que assegurem uma efectiva resposta às necessidades em saúde dos utentes desta Instituição“.
Por outro lado, pretendem apostar no reforço da motivação e da identificação dos colaboradores com os objectivos da instituição, “reconhecendo os recursos humanos como um dos activos mais importantes do CHON e absolutamente fundamentais para o cumprimento dos outros dois objectivos anunciados“.
A nomeação de Carlos Sá para presidente do CHON foi conhecida através da publicação em Diário da República a 5 de Agosto e causou, quase de imediato, alguma contestação.
Em causa está o facto do Ministério da Saúde ter ido buscar para presidente uma pessoa que não provinha de nenhum dos três hospitais que compõe o CHON (Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche), bem como uma alegada falta de experiência do nomeado.
Os mais contestatários foram os socialistas locais e distritais, tendo a Federação Distrital do PS emitido um comunicado a contestar a decisão.