Obra do Centro de Saúde de Óbidos com adjudicação prevista em junho

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Custo elevado dos módulos inviabiliza solução para funcionamento provisório dos serviços de saúde na vila

A obra de requalificação do Centro de Saúde de Óbidos compreende os valores de propostas entre os 470 e 480 mil euros (e uma duração de 10 meses), com previsão de ser possível avançar com a contratação de empreiteiro em junho.
A informação foi dada à Gazeta das Caldas pela vereadora com o pelouro da saúde, Margarida Reis, depois de na última Assembleia Municipal os deputados terem confrontado o excutivo com as dificuldades com que o concelho se depara nesta área. Ainda de acordo com a autarca, já foi contatado o ACeS Oeste Norte e atualmente estão a aguardar que tome posse a nova direção executiva para lhes indicarem quais os centros de saúde que vão assumir estes serviços provisoriamente. A Câmara de Óbidos ainda equacionou a possibilidade de serem colocados módulos no Complexo Desportivo Municipal para acolher os serviços do centro de saúde, mas “preços acima dos 100 mil euros, por 10 meses, tornou esta solução incomportável”, explicou o presidente da Câmara, Filipe Daniel.
Está também prevista a reativação da circulação do transporte municipal OBI, com a criação de horários compatíveis para satisfazer a população num melhor acesso aos centros de saúde que forem identificados pela administração do ACeS para funcionarem enquanto estiverem a decorrer as obras de requalificação.

PS/Cadaval procura soluções
Também no Cadaval a carência nos cuidados de saúde são uma preocupação, com o deputado socialista da região Oeste, João Miguel Nicolau, a levar o assunto ao Parlamento e à ministra da Saúde, Marta Temido. As “graves” carências de pessoal médico, que levaram a que a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados do Cadaval já tivesse de fechar portas, a demissão do médico coordenador na unidade no início do ano são alguns dos problemas relatados.
Já a 4 de maio decorreu uma reunião, com a ARSLVT, onde estiveram presentes a presidente da concelhia, o vereador socialista João Reis e a líder de bancada do PS da Assembleia Municipal, onde foram demonstradas todas as preocupações com escassez de médicos e deficiente funcionamento da UCSP Cadaval. Em nota de imprensa, os socialistas consideram que pode, “eventualmente, ter-se chegado aqui a um caminho alternativo para uma resposta imediata a estes problemas”, através de um protocolo entre a ARSLVT e a União das Misericórdias Portuguesas. Recordam que o município das Caldas adotou uma solução idêntica em fevereiro deste ano e esperam que o executivo do Cadaval também o faça. ■

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