Oeste estuda criação de central para gerir videovigilância

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Municípios do Oeste só poderiam aceder ao sistema se fosse gerido pela PSP em Leiria. Alternativa pode passar por criar centrais regionais

A Comunidade Intermunicipal do Oeste está a estudar a viabilidade da criação de centrais que permitam implementar um sistema de videovigilância que sirva os 12 municípios da região. Mas o assunto ainda está numa fase embrionária e pode, mesmo, suscitar um debate público, dado que não é consensual.
A criação destas centrais regionais, cujos custos teriam de ser partilhados entre as autarquias, é vista como a alternativa possível para fazer face à falta de meios humanos nas esquadras da PSP nos concelhos do Oeste que possam assegurar o tratamento dos dados recolhidos pelas câmaras de videodiviglância.
O sistema que foi adotado pelo Ministério da Administração Interna prevê que o tratamento dos dados seja assegurado através do Comando Distrital de Leiria da PSP, o que acabou por levantar reservas a alguns autarcas da região, que preferiam um modelo de gestão mais próximo.
Mesmo que a OesteCIM decida avançar com a criação destas centrais regionais, o assunto terá, ainda, de ser discutido pelos órgãos municipais dos concelhos que pretendam aderir ao sistema, o que se avizinha um processo moroso, dado que as opiniões divergem.
Esta semana, o MAI aprovou a instalação de mais 42 câmaras na cidade de Leiria, a juntar às 19 que já operam desde março de 2018, na capital do distrito, meses depois de a Comissão Nacional de Proteção de Dados ter rejeitado aquele alargamento. A entidade decidiu, entretanto, alterar o parecer e o processo pôde avançar.
O Ministério informou que a ampliação do sistema abrange o percurso Polis e “os parques de lazer adjacentes, na área contígua ao rio Lis”, bem como as principais artérias da zona urbana da cidade de Leiria”. ■

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