Festival retoma após dois anos de interregno e tem maior número de expositores de sempre. Espetáculo principal acontece na primeira noite, às 22h00
O Oeste Lusitano está amanhã de regresso ao Parque D. Carlos I e ali fica até domingo. Após dois anos de interregno devido à pandemia, são três dias dedicados ao puro sangue Lusitano, mas também à arte e à cultura caldenses.
Sem estimar número de visitantes, a Associação de Criadores de Puro Sangue Lusitano do Oeste (ACPSLO), organizadora do evento, diz que se o interesse for tão elevado como o dos expositores, as enchentes estão garantidas. “Todos os anos endereçamos convites a expositores e este ano, antes de os fazermos, já as vagas estavam esgotadas. Vamos ter a maior presença de sempre”, adianta Jorge Magalhães, dirigente da ACPSLO.
A parte equestre é central no Oeste Lusitano. O evento conta com quatro picadeiros, dois principais para as provas de modelos e andamento e para os espetáculos – situado no parque das bicicletas – e para os saltos de obstáculos – na parada –, e dois de aquecimento. A parte equestre conta, ainda, com os batismos de cela e apresentações, sem esquecer o desfile pelas ruas da cidade, marcado para a manhã de domingo e que vai ser animado por atuações circenses.
Ainda para o palco principal do Oeste Lusitano estão agendados os espetáculos âncora. O espetáculo principal foi antecipado para sexta-feira (22h00) e promete ser “a loucura total”, focou Jorge Magalhães. Vai contar com atuações de escolas caldenses, performance de rua, fogo, trapézios, tecidos chineses, malabares, artes circenses. No sábado há espetáculo noturno, com o cavalo como figura central. E, no domingo, o picadeiro recebe, ainda o espetáculo de encerramento que vai contar com a Orquestra Ligeira do Exército.
Mas o Oeste Lusitano tem-se afirmado por ser um festival que vai muito além do cavalo. Estão presentes escolas, associações, artistas e artesãos caldenses, numa mostra do que é toda a cultura caldense, distribuída um pouco por todo o Parque D. Carlos I.
Nas noites de sexta-feira e sábado, a partir das 23h30, haverá largadas de toiros na zona dos viveiros, com os Forcados Amadores das Caldas da Rainha.
No programa está, também, uma homenagem a José Tanganho, que “não foi só o José Tanganho que ganhou a volta a Portugal, foi maioral de Vitorino Frois, figura de topo da equitação a nível nacional”, nota Pedro Columbano, presidente da ACPSLO. “Tentamos que as tradições não se percam, nem se perca o respeito pelos que viveram antes de nós”, acrescentou.
Esta edição do Oeste Lusitano quer também destacar-se pela sustentabilidade, tendo eliminado a impressão de programas, que podem ser consultados online através de QR Code. ■