O investigador João Serra apresentou na passada segunda-feira, 17 de Agosto, na reunião de Câmara, um projecto-âncora relacionado com o estudo e promoção da cerâmica industrial e de autor, que prevê uma série de actividades nas Caldas nos próximos cinco anos.
Este projecto está estimado em um milhão euros e deverá contar com fundos comunitários para os quais deverão ser feitas várias candidaturas a programas da UE. A autarquia terá que custear metade, 500 mil euros, em cinco anos.
O historiador caldense, que foi presidente da Fundação Guimarães, Capital Europeia da Cultura, pretende ainda contratar Carlos Martins, para integrar a equipa que entretanto terá que ser constituída para o desenvolvimento do projecto. Este é um colaborador experiente, que trabalhou com João Serra em Guimarães, nas áreas da programação cultural e das candidaturas aos fundos comunitários.
Entre as propostas conta-se a Festa da Cerâmica que decorrerá bianualmente a partir de 2016, além de outras iniciativas a realizar no período até 2020.
A vereadora da Cultura, Maria da Conceição Pereira, referiu que há um grande entusiasmo na autarquia em volta deste projecto que ainda quer ligar as Caldas com Alcobaça, dada a tradição cerâmica que une os dois concelhos. “Há uma boa receptividade ao projecto e já foram iniciados vários contactos informais”, disse a vereadora, acrescentando que a autarquia espera contar com a ESAD, o Cencal, as unidades industriais e os ceramistas, além das escolas caldenses de ensino regular e profissional, para o êxito do projecto.