Poda de amoreira gera queixas nas Caldas

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Denunciantes acusam autarquia de poda abusiva e fora de época no Largo João de Deus. Câmara nega acusações
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Autarquia garante que a poda não foi abusiva e explica que se deveu à necessidade de obras para recuperar casa

Recentemente foi feita a poda de uma das quatro amoreiras que estão no Largo João de Deus, na cidade das Caldas. A ação motivou queixas de leitores da Gazeta das Caldas, que nos alertaram para esta situação, apontando o dedo à autarquia caldense por ter realizado, segundo os denunciantes, uma poda “abusiva e fora de época” daquela árvore, que está localizada num dos mais antigos bairros da cidade termal.
Os queixosos notaram ainda que fizeram um pedido de esclarecimento à Câmara Municipal das Caldas sobre esta situação, mas que ainda não tinham recebido qualquer resposta por parte da autarquia.
Contactada pelo nosso jornal, a Câmara Municipal das Caldas, através do seu presidente, Vítor Marques, esclareceu que “a poda foi feita tendo em conta a necessidade de fazer a requalificação de uma casa” e a consequente colocação de andaimes. “A poda que fizemos está relacionada com isso”, refere.
Trata-se, segundo informações do edil caldense à Gazeta das Caldas, de um pedido de obra que deu entrada nos serviços da Câmara Municipal das Caldas das Rainha em abril deste ano, para uma empreitada de recuperação de um imóvel habitacional localizado no Largo João de Deus.
“Fez-se uma poda nesse sentido e, depois, foi necessário equilibrar a própria árvore”, realçou o presidente da Câmara Municipal das Caldas.
O autarca salienta ainda que estas “são também podas de segurança”, recordando ainda que recentemente uma árvore caiu em Leiria, causando danos materiais”.
Ao nosso jornal, Vítor Marques explicou que “a necessidade de fazer uma intervenção na casa contígua, levou a que fosse feita essa poda, que em nada causou transtorno ou embaraço à própria árvore”.
O autarca defende que a mesma “não foi abusiva, porque havia realmente uma necessidade de se fazer a poda para consagrar a possibilidade de fazer obras” e deixou uma garantia: a poda “foi feita de uma forma equilibrada” e notando que “se se corta de um lado, tem de se compensar do outro, para equilibrar a própria árvore”, esclarecendo que foi isso que aconteceu neste caso.
O presidente Vítor Marques realçou que a poda que a autarquia realizou na amoreira do Largo João de Deus, “no nosso entendimento, não é abusiva”. ■
ivicente@gazetadascaldas.pt

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