O projeto de telereabilitação entrou em funcionamento em julho e abrange a população dos concelhos do Bombarral, Peniche, Caldas e Óbidos. As duas fisioterapeutas encontraram um espaço físico no edifício da USF Rainha D. Leonor. Atualmente a telereabilitação incide nos tratamentos de Fisioterapia, tanto em utentes adultos como em crianças. Abrange patologias do membro superior (ombro, cotovelo e punho), membro inferior (anca, joelho e pé), treino cognitivo, exercícios coluna- lombalgias e mobilidade geral.
Antes de ser disponibilizado aos cuidados de saúde primários, o projeto de telereabilitação começou a funcionar nos cuidados hospitalares, na unidade hospitalar das Caldas da Rainha durante a pandemia, em 2020, com a parceira tecnológica Clynx Health.
A telereabilitação dispensa que os utentes façam a deslocação aos locais do tratamento, permitindo assim diminuir custos associados às deslocações, recursos humanos e materiais. A ausência de deslocação do utente, só na Unidade Hospitalar das Caldas, permitiu reduzir a pegada ecológica associada à prestação de Cuidados de saúde, de cerca de 60.000 Km, informa a ULSO.
Pela realização de sessões de fisioterapia assíncronas com a telereabilitação, neste conceito de gamificação, têm sido obtidos melhores resultados em saúde, inclusive aumentar o número de utentes acompanhados em simultâneo, guardando-se a mão técnica dos fisioterapeutas para casos mais específicos, com dados estatísticos de um grau de motivação dos utentes de 84% e de satisfação 9/10, acrescenta a mesma entidade.
O utente é acompanhado diariamente pelo fisioterapeuta na plataforma, com possibilidade de ajustar o plano terapêutico. No final do plano de exercícios, o utente é reavaliado, para ajuste da decisão terapêutica ou alta, assim como para entrega do sensor de movimento à instituição. ■27