Engenheiro, 62 anos, José Machado começou a frequentar o Wall Street English em finais de Novembro do ano passado, depois da sua filha Matilde, na altura finalista do secundário e aluna deste centro, lhe levar um convite da escola para ter um mês de aulas grátis.
A necessidade de melhorar os conhecimentos da língua para a sua profissão levaram a que aceitasse o desafio. “Para aprofundar os estudos de certificações energéticas, para promoverem a eficiência energética, com conforto, economia e protegendo o ambiente, designadamente no âmbito da International Passive House, são convenientes bons conhecimentos de inglês”, contou à Gazeta das Caldas, acrescentando que já obteve frutos desse investimento, com a obtenção, recente, do certificado dessa instituição.
A filha, de 18 anos, ingressou recentemente no ensino superior, no curso de Farmácia, em Lisboa, onde os conhecimento adquiridos no Wall Street English vão ajudar em algumas das cadeiras da faculdade. Já José Machado pretende continuar a aprofundar o inglês, que considera ser uma “língua importante” nos tempos actuais.
Destaca que, para haver bons resultados, é necessária dedicação e estudo, mas que o método do Wall Street English é “muito flexível”, podendo trabalhar em casa, a par da hora semanal que frequenta na escola.
A flexibilidade é, aliás, uma das mais valias do método de ensino desta escola de inglês, que está a funcionar nas Caldas desde 2005. De acordo com o seu proprietário, Luís Félix, desta forma conseguem ir de encontro às necessidades de cada aluno, funcionando como cursos individuais que depois têm também algumas aulas de conjunto, sobretudo para conversação.
“Nunca temos aulas muito extensas e a proximidade entre professor e aluno é grande, com dois a três alunos por aula”, conta o responsável, acrescentando que este formato também permite uma maior rentabilidade. A base do curso assenta em lições multimédia, no qual os alunos têm apoio permanente, através de um chat online, garantido por vários professores em todo o mundo.
A escola dinamiza vários eventos anuais e encontros entre alunos. No clube social, tanto os aprendizes iniciais da língua, como os mais adiantados, podem, forma interactiva, pôr em prática o que aprenderam..
Alunos
dos 14 aos 85 anos
O método praticado não é apropriado a crianças e só deve ser aplicado a a partir dos 14 anos, porque este exige alguma responsabilização por parte do aluno. “Não concorremos com qualquer escola que dê aulas a crianças”, especifica Luís Félix, acrescentando que têm alunos com idades compreendidas entre os 14 e os 85 anos.
O responsável destaca que são procurados por “todo o tipo de motivações”, desde pessoas que querem apenas evoluir o seu nível de inglês por questões pessoais e de lazer, a outras que precisam a nível profissional ou para valorizar a sua formação.
Nos últimos tempos têm tido um aumento da procura por parte de pessoas que pretendem emigrar, mas com a “desvantagem de virem demasiado tarde”, conta Luís Félix. Por outro lado, a crise tem diminuído a procura por parte de outros possíveis alunos. “Se, por um lado, existe uma necessidade superior, não só de quem pretende emigrar, mas também de quem precisa de se valorizar, também existem mais dificuldades financeiras por parte das pessoas que as torna menos disponíveis para investimentos que não sejam essenciais à vida do dia-a-dia”, resume o responsável.
O Wall Street English tem uma taxa de sucesso na ordem dos 97%, resultado do método utilizado. A garantia de que conseguem alcançar os resultados é tal que, recentemente, lançaram uma campanha em que devolvem o dinheiro gasto pelo aluno se este não aprender a falar inglês.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt