“Produto próprio – Colaboração entre artistas plásticos e a Secla” é como se designa a exposição que abriu ao público a 8 de Junho no Museu Barata Feyo. Organizada por alunos da ESAD e pelo Laboratório de Investigação de Design e Artes (LIDA), a mostra dá a conhecer peças feitas nos 50 e 60 naquela unidade industrial caldense que laborou entre 1945 e 2008.
As peças de Alice Jorge, António Quadros, Espiga Pinto, Ponte e Sousa, Ferreira da Silva, Hansi Stael, Herculano Elias, Ian Hird, José Aurélio, José Santa-Bárbara, Júlio Pomar, entre outros estão dispostas por vários espaços do Museu Barata Feyo. Pertencem à coleccção da autarquia, do Museu Malhoa e das colecções de António Cardoso e de José Aurélio.
“A ideia é que as pessoas possam procurar as obras da exposição entre as esculturas”, disse a docente Lígia Afonso que coordenou a exposição com os seus alunos de Programação e Produção Cultural da ESAD. É por isso agradável “encontrar” peças de feição geométrica de Ferreira da Silva entre as estátuas monocromáticas de Barata Feyo.
Na inauguração, João Serra deu a conhecer algumas notas históricas sobre a empresa caldense que começou por se dedicar à louça naturalista e tradicional das Caldas e que acabou por convidar artistas de nomeada para contribuírem com as suas ideias originais para a produção daquela fábrica.
A exposição, organizada pela ESAD e pelo Laboratório de Investigação de Design e Artes (LIDA) do IPL, decorreu no âmbito do projeto de investigação “Cerâmica, Património e Produto Sustentável – do Ensino à Indústria”.
A mostra “Produto Próprio” pode ser apreciada no Museu Barata Feyo até Outubro. Após a inauguração, houve um concerto, também de alunos da ESAD, os Von Calhau, que actuaram no Atelier-Museu António Duarte. N.N.