Artesãos ensinam várias técnicas em atelier na Columbófila

0
1117
Adriano Raphaelli e Márcia Ribeiro deram a conhecer alguns dos trabalhos
- publicidade -

Há novos artesãos a trabalhar em espaços da associação, agora renovados

Márcia Ribeiro e Adriano Raphaelli vieram do Brasil para viver nas Caldas. Ambos dedicam-se ao artesanato e vendem nos mercados deste tipo que decorrem na região.
A artesã veio do Rio de Janeiro há sete meses e escolheu vir viver nas Caldas. Alega que a segurança foi o mote para a sua decisão em atravessar o Atlântico. “Vim com toda a minha família e somos 12!”. contou a autora que antes trabalhava na área dos eventos. Faz trabalhos em croché e em macramé como malas, bolsinhas, e está interessada em realizar eventos também nas Caldas.
Adriano Raphaelli veio de S. Paulo e já vive nas Caldas há três anos. “Sempre trabalhei com artes e artesanato”, disse o autor que faz trabalhos em pintura, com lã e velas. Antes já tinha feito trabalhos com vidro e patchwork.
“Encontrei um caminho de arte terapia ligada à pedagogia Waldorf e dou aulas a professores”, disse o artesão,interessado em resgatar as manualidades.
A partir de conhecimentos da cultura local, este autor gostaria de apostar em algumas artes lusas e desenvolver ações artesanais. Irá pegar na boneca de trapos, marafonas, no Lenço dos Namorados e no Coração de Viana e “vai desenvolver ações que buscam o reequilíbrio e o bem-estar”.
No atelier de ambos, agora renovado e situado no primeiro andar da Columbófila, os autores organizam workshops de pintura para crianças, jovens e professores. Márcia Ribeiro ensina técnicas de croché e do macramé enquanto que Adriano Raphaelli explica técnicas de pintura, lã feltrada, origami em tecido, bonecas em tecido e velas. Os dois artesãos também já participaram em iniciativas que decorreram no espaço Leonel Miranda, no Bairro da Ponte e proporcionaram a crianças de várias escolas a participação em atividades lúdicas e contando histórias, “incluindo a história de S. Martinho”, contou Adriano Raphaelli. Ambos vão apostar na realização de workshops e continuar a vender os produtos nos mercados. Os trabalhos podem custar entre 1,5 e os 50 euros. ■

- publicidade -