A mostra de artes visuais Esmaga volta a exibir, em vários espaços, a produção autoral ligada à região. Aos sábados, há Feira de Autor ao cimo da Praça
A abertura da Esmaga é já um momento esperado na agenda cultural da cidade. A mostra de artes visuais pode ser apreciada em vários espaços como a galeria do Posto de Turismo, o Museu do Hospital e das Caldas e a Lavandaria do Hospital e acolhe o que de melhor se faz nas Caldas no que diz respeito às artes, pois inclui desde o desenho, o vidro, a ilustração, a cerâmica, a instalação, a fotografia num sem fim de propostas artísticas.
Este ano, a Esmaga já vai na 17ª edição e acolhe obras de 52 autores. “Este ano contamos com a participação de mais professores e alunos da ESAD.CR”, disse Nuno Bettencourt, que divide a curadoria com Rubi Gamallo. O evento ainda inclui mais duas exposições relacionadas com a Esmaga que podem ser apreciadas no Pachá e também no Maratona. A
Esmaga também inclui a Feira de Autor – onde se podem adquirir os trabalhos de vários artistas e que decorre aos sábados 10, 17, 24 e 31 de agosto entre a Praça da Fruta e o Espaço Turismo. Este ano, a 17 de agosto haverá cinema ao ar livre às 21h00 e a 24 serão apresentadas novas fanzines. Está também prevista a realização de workshops, sobretudo aos fins de semana.
“Há uma grande diversidade de linguagens presente nas mostras”, referiu Nuno Bettencourt, ligado ao evento desde o início. “Estamos a pensar em mudar a data e de alargar a pelo menos mais um espaço cultural”, disse. Quando a Esmaga decorre em agosto “apanhamos quem está de férias” se o evento mudar para junho “poderemos contar com a colaboração de escolas dos mais variados níveis”.
Rubi Gamallo já tinha participado na Esmaga como autora e desde 2023 que auxilia na organização e curadoria. “Houve uma evolução no evento que já conta com mais de meia centena de artistas cujo trabalho tem impacto nas Caldas”, disse a autora que está a realizar o mestrado em Artes Plásticas na ESAD.CR . No Museu do Hospital, as propostas contemporâneas voltam a dialogar com as obras da coleção permanente enquanto que a Lavandaria acolhe peças de maior dimensão. O público tem a oportunidade de circular por vários espaços, conhecendo as várias propostas. Segundo Dora Mendes, do Museu do Hospital e das Caldas, “somos parceiros do evento há vários anos. Sendo um museu devemos dar atenção aos movimentos contemporâneos. Saímos todos a ganhar!”. As mostras só terminam no final de agosto. ■