No fim-de-semana passado a praia da Foz do Arelho recebeu o Oeste Fest, que este ano conheceu várias transformações. A organização estima que tenham passado pelo evento mais de 8000 pessoas, que assistiram aos concertos de 27(que incluiu a participação da caldense Jéssica Cipriano) na sexta-feira e dos Iris no sábado, e dançaram ao som dos dj’s Tiago M, Paulux, Gabi, Granada e a alemã Mari Ferrari.
No sábado, que foi o dia mais concorrido, realizou-se ainda um desfile de moda com várias lojas do Oeste a mostrarem os seus produtos.
João Louro, da empresa Walking Melodies, que organiza o festival desde a sua primeira edição, salientou as dificuldades para realizar um evento de qualidade sem um grande patrocinador.
O festival já não é patrocinado pela Cabovisão (hoje Nowo) como foi nos três primeiros anos (2014, 2015 e 2016), o que obrigou a repensar o formato. Depois de em 2017 não se ter realizado, este ano o Oeste Fest regressou, num novo local e apenas com dois dias. Outra novidade foi a aposta num cartaz mais electrónico.
João Louro mostrou-se satisfeito com o resultado e com a nova localização, que permite rentabilizar custos com a estrutura que fica montada para outros eventos.
O mentor da equipa de 30 pessoas que trabalhou no festival disse à Gazeta das Caldas que o futuro do Oeste Fest deverá mesmo passar por cartazes mais electrónicos, trazendo DJ’s internacionais, como aconteceu com a DJ Mari Ferrari este ano.
No próximo ano, João Louro pretende criar um sunset ao domingo e, consoante o orçamento disponível, admite vir a prolongar o festival mais dois dias, começando à quinta-feira e terminando ao domingo.
Este evento custou mais de 30 mil euros e segundo a organização, as receitas não chegaram para cobrir as despesas. A Câmara apoiou o evento com a cedência do espaço e com 15 mil euros. O Centro da Juventude cedeu a logística e patrocinadores locais ajudaram como puderam.