Caldense Francisca Bonacho atuou no espetáculo que se realizou no grande auditório do CCC
A caldense Francisca Bonacho, de 24 anos, faz parte da Orquestra Académica Metropolitana, sendo uma dos cerca de 70 músicos que estiveram em palco no concerto que se realizou na tarde do passado domingo, 20 de dezembro, no grande auditório do CCC.
“É sempre bom voltar a casa e esta sala é muito boa!”, realçou a música, que toca violino e viola. “Em criança toquei aqui, com o Conservatório das Caldas e depois com a Academia de Óbidos, é muito bom voltar com uma orquestra, com músicos que querem seguir”, acrescentou a violinista.
Em termos de planos futuros, a jovem – que está a finalizar o terceiro ano – “gostava de passar uns anos fora de Portugal”, conforme explicou à Gazeta das Caldas. Por outro lado, “gostava de trazer mais música clássica para cá”, afirmou, elogiando a realização do festival Caldas nice Jazz no CCC.
Mas recuemos até antes do concerto. Perto das 16h30 de domingo, à porta do CCC, o procedimento é o habitual, com fila com distanciamento e, no interior, a passagem por uma máquina que mede a temperatura e faz a desinfeção das roupas.
“É só aproximar a mão direita, para medir a temperatura”, explicam as funcionárias repetidamente. “Agora é só dar uma voltinha”, acrescentam, quando a máquina vaporiza o desinfestante.
À entrada, o público é encaminhado pelas funcionárias que esclarecem os mais desatentos para não se sentarem nos lugares que é suposto estarem vagos para criar distância de segurança.
Os músicos entram em palco, segue-se o maestro, Jean-Marc Burfin, e começa a ouvir-se a Sinfonia nº35 em Ré Maior, de Mozart. A Sinfonia Haffner foi completada em 1783, pouco tempo depois de o músico se ter instalado em Viena (Áustria) e foi uma adaptação da partitura que dedicara meses antes à nobilitação do filho de Sigmund Haffner, um amigo de infância que era também uma das personalidades mais influentes de Salzburgo.
Seguiu-se a apresentação da Sinfonia de Bizet, a única escrita por Georges Bizet e que só foi estreada 60 anos após a sua morte.
Rui Ramos, que é de Sintra, mas tem casa no concelho das Caldas, costuma vir aos espetáculos no centro cultural e não quis perder este concerto. “Considero que o CCC oferece uma variedade grande do ponto de vista cultural”, afirmou. “A Orquestra tem um bom nível e uma qualidade homogénea”, referiu, acrescentando que, nestes tempos de pandemia, se sente seguro nesta casa.
Concertos de ano novo adiados
Através dos meios oficiais, o CCC informou que “com a entrada em vigor das novas medidas definidas para o período do Ano Novo, procederam “a ajustes nas datas e horários do concerto de Ano Novo”.
Assim, as boas-vindas a 2021 por parte da Banda Comércio e Indústria, que estavam previstas para os dias 2 e 3 de janeiro, foram adiadas para 9 e 10 de janeiro. ■
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