O Bowling Caldas organizou no passado sábado um torneio de bowling para assinalar as Festas da Cidade, reunindo 30 atletas oriundos de vários pontos do país, numa iniciativa marcada pela competição, convívio e promoção da modalidade.
A ideia partiu de Ricardo Rebelo, atleta da casa, que quis associar a prática do bowling à celebração da cidade. “Foi ele que teve a iniciativa de realizar este evento. É um torneio da amizade, aos atletas das Caldas e à cidade,” explicou José Luís o proprietário do Bowling Caldas. Entre os participantes estiveram atletas de Guimarães, Portimão, Setúbal, Sintra, Ovar, além dos atletas da casa. “A elite nacional está cá, faltam alguns porque já tinham outras coisas programadas, mas correu bem e as pessoas divertiram-se. O bowling é isto, é desporto, diversão e convívio”, acrescentou.
Para além da vertente competitiva, o torneio teve também um objetivo de aproximar a comunidade à prática desportiva do bowling, muitas vezes vista apenas como lazer. Atualmente, o clube do Bowling Caldas conta com cerca de 80 atletas ativos e já é “uma referência na região centro”, com 17 anos de atividade. “Conseguimos aguentar durante a pandemia e temos trabalhado para captar elementos mais jovens, para dar uma dinâmica diferente à modalidade”, disse José Luís.
Recentemente, a equipa alcançou um pódio nacional, com um terceiro lugar num dos torneios mais relevantes do calendário.
No torneio caldense, a vitória foi para Paulo Lopes, de Guimarães, seguido por Pedro Pêla, de Lisboa e João Fernandes, do Barreiro. Gery Williams, do clube caldense, foi o quarto classificado.
Para o futuro, o clube quer apostar na formação, com parcerias com escolas e apoio institucional. “Queremos criar protocolos com a parte desportiva das escolas para trazer alunos a conhecer a modalidade a custo simbólico”, revelou José Luís. “Temos que semear nos pequeninos para que um dia tenhamos campeões internacionais. O bowling em Portugal ainda é pequenino, mas em pouco tempo conseguimos pôr atletas no pódio das competições nacionais, apostando nos jovens podemos, daqui a alguns anos, ter atletas a competir a nível internacional”, concluiu.