Caldas podia ter fechado a manutenção nos Açores

0
677
O guardião Diogo Sá impediu que o Caldas construísse um resultado confortável na primeira parte
- publicidade -

O Caldas perdeu uma excelente oportunidade para fechar as contas da manutenção a uma jornada do fim. Com uma primeira parte em que teve o comando praticamente por completo, faltou eficácia na hora de visar a baliza, com o guarda-redes Diogo Sá a reclamar o título de homem do jogo. Mas Wilson acabou por se revelar igualmente decisivo para que os pelicanos amealhassem um ponto, ao defender um penálti.

O jogo foi condicionado pelo forte vento que se fez sentir no Estádio João Paulo II, em Angra do Heroísmo. Na primeira parte, coube ao Caldas jogar com o vento pelas costas e o conjunto caldense procurou, desde o apito inicial, tirar partido desse condicionalismo. Ainda no primeiro minuto, Balelo lançou Miguel Velosa e o avançado, que entrou na área pela esquerda, atirou colocado e acertou em cheio na barra.

Pouco depois, Foi Rafa Pinto a tentar aproveitar um livre, ainda longe da baliza, para surpreender com a ajuda do vento, obrigando Diogo Sá a uma primeira defesa difícil.

- publicidade -

Além das oportunidades criadas, os comandados por José Vala colocavam grande pressão sobre a saída de bola da equipa açoriana, forçada a jogar sempre pelo chão. Só ao minuto 19 o Lusitânia conseguiu montar um ataque com perigo, mas Wilson saiu rápido da baliza e evitou a finalização do avançado que lhe surgia pela frente.

Do outro lado, Balelo, Miguel Castro e Rafa Pinto viam novas oportunidades flagrantes serem negadas por Diogo Sá, com o guardião a mostrar-se verdadeiramente importante na manutenção do nulo. O Caldas viu, ainda, uma nova bola devolvida pela barra, desta vez a remate de Pepo, depois de mais uma defesa de Diogo Sá.

Do outro lado, Wilson Soares teve também oportunidade para brilhar ao defender um castigo máximo.

Na segunda parte, com o vento contra, o Caldas controlou o jogo com bola nos primeiros 20 a 25 minutos. Depois os insulares, obrigados a vencer, foram crescendo, mas nunca foram verdadeiramente capazes de criar mais perigo para a baliza do Caldas, pelo que prevaleceu o nulo.

O Caldas precisa de um ponto para garantir a manutenção, mas pode nem precisar dele.

- publicidade -