Equipas de competição de Hip Hop competiram na Chéquia com bons resultados
O Hip Hop dos Pimpões levou 26 atletas às Dance Worldcup Finals que decorreram na Chéquia, tendo conseguido bons resultados. Foi a estreia da equipa em competições internacionais, numa experiência que só foi possível com o envolvimento da comunidade caldense na angariação de fundos.
As três equipas dos Pimpões – Trio, Children Large Group e Junior Large Group – qualificaram-se para estas finais mundiais na fase nacional que decorreu no Porto, nal qual o clube participou também pela primeira vez.
“Decidimos experimentar ir a uma competição nacional, com o único objetivo de proporcionar um dia diferente, nunca nos passou pela cabeça o apuramento para o mundial, mas apurámos os três grupos que levámos”, conta Patrícia Mendes, responsável pela projeto do Hip Hop dos Pimpões.
“Temos o Hip Hop há 12 anos, o objetivo principal é que as crianças se divertirem, fazerem exercício físico, ganharem autoconfiança, espírito de equipa, amizade, mas em 2020 as mais crescidas que estavam connosco desde os 5, 6 anos começaram a demonstrar interesse em experimentar competir”, continua.
O apuramento para as finais mundiais de Praga surgiu com entusiasmo, mas também como um problema. “Envolveu muitos custos, mas tivemos um envolvimento e um apoio incrível dos pais para angariar fundos. Fizemos, eventos, angariámos patrocínios, colocámos mealheiros e a comunidade ajudou-nos muito para concretizarmos esse sonho”, sublinha.
Na Chéquia, os resultados eram o que menos importava, mas a equipa mais nova conseguiu o 15º lugar, a de juniores o 24º e o trio o 21º lugar. “O essencial era o caminho, os ensaios, as viagens, a experiência de estar noutro país, com outras equipas de Portugal, mas os lugares foram incríveis, superou todas as nossas expectativas”, afirma Patrícia Mendes, acrescentando que “há vontade de repetir”.
Com 135 praticantes na escola de Hip Hop dos Pimpões, mais 115 num trabalho realizado com as escolas do concelho, Patrícia Mendes diz que o objetivo é continuar este trabalho e proporcionar esta experiência a mais dançarinas. “Já começamos a ouvir as mais pequenas a dizer que o sonho é chegar à equipa de competição e é muito giro olharem para elas assim”, conclui. ■