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1-Crianca-passa-obstaculo_2078No passado domingo o Parque D. Carlos I foi invadido por dezenas de bicicletas, com o encontro de escolas de ciclismo.

 

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Segundo a organização foram cerca 200 participantes, entre os 5 e os 60 anos, num evento que serviu para homenagear António Castanheira e recordar as gincanas que este organizou nos anos 70 e 80. As provas proporcionaram bons momentos de espectáculo em espaços verdes da cidade.

O Encontro de Escolas de Ciclismo que se realizou no domingo no Parque D. Carlos I e Mata da Rainha D. Leonor serviu para homenagear António Castanheira. Num dia em que se recordaram as gincanas que este organizava no Pinhal do Senhor Rainho da Serra.
Alda Pereira, mulher do sobrinho de António Castanheira, também esteve presente e lembrou a primeira gincana. “Foi há 44 anos, era meia-dúzia de miúdos que se juntou na Praça de Touros e foram para o Campo Serra”, recordou.
A partir daí ficou estabelecido o mês de Maio para a gincana. “Havia uma volta à cidade, com a mulher do senhor Castanheira à frente do pelotão, que era dividido por idades”, contou Alda Pereira à Gazeta das Caldas.
Das Caldas seguiam para o Pinhal do Senhor Rainho da Serra e havia um almoço convívio. E como havia crianças sem bicicleta, António Castanheira “trabalhava de noite para arranjar bicicletas antigas para emprestar”.
O evento ganhou notoriedade, realizando-se durante uma dúzia de anos. “Era uma loucura, toda a gente queria ir”, exclamou.

Dos 5 aos 60 anos

Este encontro de escolas de ciclismo, organizado pela AECO – Associação de Escolas de Ciclismo do Oeste, fez parte do encontro da Federação Portuguesa de Ciclismo. Segundo a organização, foram cerca de 200 participantes entre os cinco e os 60 anos e vieram de Oeiras, Manique do Intendente, Coruche, Leiria, Rio de Mouro, Marinhais e Vila do Conde, entre outros.
José Fernandes, presidente da AECO, explicou à Gazeta das Caldas que já haviam feito este tipo de eventos em Salir do Porto (2011) e no Campo (2012). “Esta foi a primeira vez na cidade e logo num espaço emblemático”, notou.
Fazendo “um balanço muito positivo”, salientou que “tínhamos condições para receber mais atletas”. Cerca de meia centena de voluntários ajudou na organização do encontro e “a maior dificuldade é a logística e os recursos humanos, isto requer muito trabalho e ninguém é pago”.
No próximo ano pretendem voltar a organizar este evento no mesmo espaço e adiantou até que gostavam “que o circuito ficasse permanente, para podermos andar quando nos apetecesse”.
A terminar agradeceu aos pais e aos patrocinadores e salientou a presença “de bastante público a assistir às provas”.
O ciclista Fernando Bento, lisboeta de 56 anos que tem uma casa na Foz do Arelho, há cerca de dez anos que pratica BTT, já depois de terminar a prova disse que “este circuito é bom, eu já o tinha feito há cerca de cinco anos, com outra organização. É um percurso muito porreiro, é fresco e o ambiente é muito bom”.
“Este evento era mais dedicado às crianças, mas acho que podia haver prémios para os mais velhos também”, concluiu. 

 

 

 

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