Futebol: No aproveitar é que está o ganho

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Pelicanos aproveitaram vantagem numérica e o fator surpresa

Vindo de uma derrota caseira com o Sp. Covilhã, o Caldas reagiu da melhor forma e foi recuperar os três pontos perdidos em casa ao terreno de um rival sempre complicado, o Oliveira do Hospital, num jogo em que os pelicanos souberam aproveitar da melhor forma a vantagem numérica a partir da meia hora.
O jogo começou com as equipas muito encaixadas e sem deixar uma a à outra jogar, até com um jogo com muitas paragens. Até à meia de hora, o jogo tinha muito pouco para contar, mas mudou a partir dessa altura, com um lance que acabou por ser determinante no desfecho da partida.
Wilson Silva viu o segundo cartão amarelo por uma entrada fora de tempo sobre Edu. A equipa da casa acusou o golpe e o Caldas aproveitou da melhor forma. Os pelicanos lançaram uma ofensiva forte e chegaram ao golo. A jogada começa num lançamento lateral, Miguel Velosa leva à linha de fundo e cruza, um defensor faz um corte para onde estava Yordy, este rematou com estrondo à barra, o ressalto vai para Rafa Pinto, que meio sem querer assiste o remate de primeira de Farinha para o fundo das redes.
Mas a vantagem… numérica, não durou muito para o Caldas. Em dois minutos, o próprio Edu recebeu vermelho por uma entrada sobre um adversário. Com mais espaço para jogar, o Oliveira do Hospital procurou colocar bolas para a área do Caldas, ainda que sem incomodar Luís Paulo. Mas essa postura abriu espaço ao Caldas, que ainda ates do intervalo chegou ao segundo golo. Miguel Velosa ganhou uma segunda bola a um defensor dos bairradinos e sofreu falta, perto do vértice da grande área, do lado direito. Rafa Pinto foi quem assumiu a cobrança do livre e, quando toda a gente esperava um cruzamento, o médio criativo do Caldas bateu direto ao primeiro poste e bateu Lucas Fernandes pela segunda vez, marcava o relógio três minutos depois dos 45.
O segundo golo dava margem ao Caldas para gerir o jogo contra um Oliveira do Hospital que nunca se entregou, até porque logo no reatar da partida reduziu. Perante alguma passividade do Caldas, que deixou os bairradinos trocar a bola, surgiu um passe para a profundidade e Adílio Varela finalizou sozinho, de cabeça, ao segundo poste.
Foi um aviso que o Caldas percebeu. Apesar de ambos os conjuntos terem procurado mais golos, o resultado não se alterou. ■

 

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Momento do jogo

O segundo golo do Caldas, apontado por Rafa Pinto. Em primeiro lugar, por ter sido um golo de se lhe tirar o chapéu. Um livre cobrado sobre a meia direita. Dali, 99% das vezes sai cruzamento e Lucas Fernandes nunca pensaria que Rafa Pinto fizesse outra coisa. Mas o médio ofensivo pensou diferente e enganou toda a gente para um belo golo. Depois, pela importância do golo. O Caldas tinha visto Edu ser expulso e tinha perdido a vantagem numérica, aquele golo foi fundamental para gerir o resto da partida. ■

 

Farinha tem as Chaves do golo

Na partida com o Sp. Covilhã, Farinha completou o jogo 300 ao serviço do Caldas, tornando-se o terceiro jogador do atual plantel a superar essa fasquia. Tem agora 301 e à sua frente tem apenas Luís Paulo, com 340, e Militão, com 407. Mas como não foi suficiente fazer história naquela partida, contra o Oliveira do Hospital Farinha atingiu mais um marco. Ao estrear-se a marcar esta temporada em jogos oficiais, Farinha garantiu que continua a marcar em todas as 12 épocas ao serviço do Caldas, um feito digno de registo. Como é também de registo que Farinha continue a exibir na sua camisola o nome de Chaves, em homenagem ao colega que se lesionou na pré-época. ■

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