Além de uma relação intíma com os golos, João Rodrigues “Tarzan” é um favorito dos adeptos pela magia que emprega ao jogo

O avançado tem um pecúlio de 149 jogos e 59 golos pelo Caldas, dos quais 54 apontados apontados só no Campeonato de Portugal e será uma das peças fundamentais da equipa que quer lutar pelos lugares de acesso à futura 3ª Liga

O Caldas ainda não divulgou a constituição do seu plantel para a próxima temporada, mas Gazeta das Caldas sabe que o processo está bastante bem encaminhado.
O plantel da temporada passada vai sofrer uma remodelação, no sentido de fazer emagrecer o grupo às ordens de José Vala, que chegou a contar com perto de 30 elementos no decurso desta temporada.
Numa entrevista à Gazeta das Caldas publicada na edição da semana passada em que revelou que o grupo irá aspirar à discussão da subida, o técnico adiantou que o grupo terá, no máximo 24 atletas, dos quais 19 deverão transitar do grupo da época 2019, a grande maioria dos atletas mais influentes no xadrez de José Vala. Também deverá haver uma inversão na política de contratações, voltando o clube a procurar alternativas entre atletas da região, face à contratação recente de jogadores oriundos, sobretudo, do norte do país.
Entre as incertezas sobre quem entra e quem sai, a maior certeza é a continuidade da ligação com o avançado João Tarzan, contratado depois da rescisão com o Leixões, no Inverno passado, com um vínculo de duração superior a um ano.
O avançado saiu do Caldas com o rótulo de ser o melhor marcador do clube desde que foi criado o Campeonato de Portugal (contando também com a anterior designação de Campeonato Nacional de Serniores) e como referência maior de um plantel que atingiu as meias-finais da Taça de Portugal em 2017/18. No regresso, trouxe estatuto idêntico. Apesar de não se ter afirmado no Leixões, na primeira época fora do Campo da Mata sagrou-se o melhor marcador da Liga de Sub23, ao serviço da Belenenses, SAD.
Chegado ao clube na temporada 2014/15, em que o Caldas chegou à Fase de Subida, chegou com rótulo de polivalente. Na época em que menos contribuiu dentro do campo, actuou por oito vezes e marcou três golos.
A partir de então, já com José Vala ao leme, assumiu toda a sua influência no jogo alvinegro. Um avançado que cuja intervenção no jogo é difícil de prever para os defensores contrários, que gosta de fugir da sua zona para procurar movimentos alternativos, garantindo muita dinâmica ao jogo da equipa, com e sem a bola.
Sob as ordens de José Vala fez 115 jogos e marcou por 51 vezes, número que não deixam de ser impressionantes para um jogador que não centra a sua acção na área. Além do golo, é um jogador que entusiasma os adeptos, e deixa os cabelos em pé aos defesas com os seus dotes técnicos e a sua forma de encarar o adversário nos olhos e a baliza como o objectivo derradeiro.
Contando com os jogos da Taça de Portugal, na cerreira de pelicano ao peito o goleador natural de Óbidos já soma 142 jogos e 59 golos.