Jogo Caldas-Sintrense defendeu várias causas sociais

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As equipas entraram em campo acompanhadas por mulheres e crianças - Foto: Joel Ribeiro
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A entrega simbólica de material desportivo à Câmara e à Santa Casa da Misericórdia das Caldas

O jogo entre Caldas e Sintrense, para o Campeonato de Portugal, teve cariz solidário em três frentes. Houve um peditório para os bombeiros, 30 famílias carenciadas foram ao futebol no âmbito de uma campanha de angariação de material desportivo para fins solidários e os jogadores entraram em campo acompanhado por mulheres e crianças, sensibilizando contra a violência.

A entrada das equipas em campo foi um dos momentos marcantes do dia. À frente, a equipa de arbitragem surgiu acompanhada por três crianças. Os jogadores de Caldas e Sintrense entraram acompanhados, cada um, por uma criança e uma mulher, todos de mãos dadas em sinal de união. Todos vestiam também t-shirts azuis ou violeta com a inscrição “Não vamos à bola com a violência”.
Esta foi uma iniciativa do Serviço Social do Centro Hospitalar do Oeste e do Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco, no âmbito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres.
Aquando da entrada das equipas em campo, a claque do Caldas Sector 1916 juntou-se à iniciativa realizando uma coreografia com a mesma mensagem e as mesmas cores.
Rosa Henriques, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens das Caldas da Rainha, disse que o evento foi importante para sensibilizar a comunidade para esta questão. “Hoje em dia as pessoas, devido ao stress do dia a dia, não conversam e chega-se a um ponto em que as situações extravasam na violência”.
Rosa Henriques realça que é necessário implementar o diálogo no seio do agregado familiar de modo a construir um ambiente de harmonia.
Além desta campanha, cerca de 30 famílias carenciadas foram assistir ao jogo no âmbito de uma campanha solidária de angariação de material desportivo, promovida pelo programa de rádio Bancada 360, da Mais Oeste. A recolha terá lugar até 14 de Dezembro. Além da rádio Maior Oeste, o material pode ser entregue nas lojas Mais Películas e Little Big e na Igreja Paroquial da Foz do Arelho.
Diogo Nascimento foi o autor da ideia da campanha e diz que “não é preciso haver uma catástrofe para fazer estas acções”. Os bens serão depois entregues na festa de Natal organizada pela Câmara das Caldas, a 15 de Dezembro, e depois, na Santa Casa da Misericórdia das Caldas.
Cláudia Almeida, representante desta última instituição, agradeceu a iniciativa, acrescentando que é importante o envolvimento da comunidade para dar resposta aos problemas sociais.
Durante o jogo, o habitual peditório realizado nas bancadas reverteu a favor dos bombeiros, no âmbito do cortejo de oferendas. Esta é uma prática que o clube tem desenvolvido nas últimas épocas. Na segunda parte do encontro foi anunciado nos altifalantes do Campo da Mata que o resultado do peditório foram 401,23 euros.

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