Num jogo de erros, errou menos o Sp. Covilhã

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Balelo marcou pelo terceiro jogo consecutivo
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Pelicanos não conseguiram dar seguimento à vitória nos Açores

Balde de água fria para os caldenses, que nos minutos finais da partida viram o Sp. Covilhã consumar a reviravolta e levar das Caldas os três pontos. Num jogo em que só erros defensivos deram golo, foi mais castigado o Caldas.
O Sp. Covilhã foi o primeiro a criar perigo, com um pontapé de bicicleta de Gui Paula ao minuto quatro, a aproveitar uma sobra à entrada da área a culminar uns primeiros minutos de jogo com a equipa serrana a tentar pressionar no ataque.
O Caldas respondeu bem. Percebeu a estrutura do jogo dos leões da Serra e passou a controlar as operações, pressionando bem a saída do adversário, quer pelo corredor central, quer pelas alas.
Com a bola, o Caldas procurava tirar proveito dessa pressão ofensiva ao projetar-se bem nos corredores. Vários cruzamentos foram saindo, sobretudo por Militão e David Lopes, à procura da cabeça de Balelo, mas o perigo demorava a ser mais do que aparente. Até que, ao minuto 26, o golo apareceu. A jogada começou num livre conquistado por Pepo, a bola chegou à direita e Militão cruzou para Ebah, o cabeceamento sem saiu muito bom, mas Rafa deixou a bola escapar entre os dedos e Balelo, oportuno, esticou o pé para fazer o golo.
Era o que a primeira parte tinha para dar. Em vantagem o Caldas aliviou a pressão e o Sp. Covilhã passou a ter mais bola, mas também não foi capaz de criar perigo junto da baliza de Luís Paulo.
Situação que mudou na segunda parte. Num erro de Rafa o Caldas chegou à vantagem, num erro defensivo dos pelicanos o Sp. Covilhã anulou-a, ainda a segunda parte não tinha dado nada para nenhuma das equipas. A jogada começou num lançamento lateral no enfiamento da grande área, Salgado atacou a linha de fundo, encontrou Paulinho na área, este procurou assistir Delner, ao segundo poste, mas a bola bateu nas costas de Militão e foi para o fundo da rede.
O Caldas subiu e cresceu em posse de bola, mas não criou perigo, o que nem mudou com as substituições. Já o Sp. Covilhã, que logo ao seguir ao empate viu Paulinho, isolado, falhar o 1-2, acabou por marcar num remate de longe de Ramalho que avançou até à zona de remate sem qualquer oposição.
Depois do golo, um remate de Pepo para a defesa de Rafa com recarga de Farinha – a cumprir o jogo 300 pelo Caldas – para fora foi a melhor oportunidade do Caldas para chegar ao empate. ■

 

Momento do jogo

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O segundo golo do Sp. Covilhã, que decidiu o jogo. Ao minuto 89. A jogada começa bem no guarda-redes Rafa e o conjunto alvinegro não se pode queixar de ter sido surpreendido. Rafa demorou, repôs a bola comprida, Kevin ganhou de cabeça, mas a segunda bola foi de Paulinho, que de primeira deu para Ramalho. O capitão deixou correr, sem oposição, deu dois toques na bola e o terceiro para fazer ou um centro demasiado largo, ou um remate colocadíssimo e a fazer um chapéu perfeito a Luís Paulo. ■

 

“Não fomos felizes”

“Foi um jogo com muitos duelos, as duas equipas optaram por pressionar alto e o Covilhã criou muito dificuldade à nossa construção”, disse José Vala no final do encontro. O técnico assinalou que os dois primeiros golos “nasceram de lances de confusão” e depois “a equipa teve alguma capacidade de resposta, mas não fomos felizes”. “Este é um resultado que não merecíamos”, considerou. O técnico assinalou ainda que o Sp. Covilhã surgiu num sistema diferente. “Não esperávamos, mas estamos preparados para jogar contra uma estrutura de três centrais e percebemos que iam jogar assim no aquecimento”, pelo que não foi essa surpresa que ditou o resultado. ■

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