Abriu no início de Março a pastelaria e snack-bar Capital, no número 2A da Rua Prof. Abílio Moniz Barreto, ao lado dos Estores Colaço. O novo espaço introduz nas Caldas da Rainha um conceito com cada vez mais adeptos em Lisboa, que pretende ser um espaço agradável para toda a família com aposta em pratos tradicionais com ofertas contemporâneas.
A decoração reúne a modernidade do mobiliário e dos equipamentos com a tradição, retratada em vários elementos como é o caso de um quadro de um eléctrico amarelo da Carris. Um conceito que se transporta igualmente para a oferta do estabelecimento em termos de produtos.
Aos sabores tradicionais, como o caldo verde, o chouriço assado, ou o arroz doce, juntam-se a creparia caseira, os gelados artesanais, de confecção própria, e a pastelaria fina.
“Em Lisboa vimos este conceito que se está a expandir, que assenta num cariz familiar porque agrega pais, filhos e netos, e quisemos trazer isso para cá”, diz Luís Capinha que abriu o estabelecimento em sociedade com Maria Capinha e Alexis Carmo.
A Capital está dividida em vários espaços que, apesar de abertos, estão bem delimitados, o que oferece mais privacidade aos clientes. Cada um tem a sua decoração própria. Um deles, num plano mais elevado, oferece o conforto dos sofás, num espaço que remete para um ambiente de casa.
“Pensámos em criar um ambiente leve no qual as pessoas se sintam bem”, descreve Maria Capinha, que foi a responsável pela decoração.
Além dos produtos de cafetaria e pastelaria, a maior parte produzidos no local, há uma carta fixa para o jantar composta por massas, pizzas, saladas e tostas.
Aquela localização foi escolhida após uma ida às compras. “Fomos ao Lidl e vimos que a zona tem movimento, facilidade de acesso e estacionamento, além de não haver oferta neste género”, conta Luís Capinha.
A aposta num horário alargado, das 8h00 às 24h00 (excepto ao domingo, em que encerra às 20h00) aproveita também a escassez de estabelecimentos nas Caldas com este tipo de horário.
“Por vezes vínhamos beber café à noite e não encontrávamos nada, e quando encontrávamos nem sempre conseguíamos estacionar próximo e acabávamos por desistir”, refere Maria Capinha.
O casal não quis divulgar o montante investido na abertura da Capital, mas adiantou que foi necessária uma intervenção de fundo no imóvel. “Também optámos por equipamentos de qualidade, como a máquina de produção de gelados e vitrinas diferentes do habitual”, o que acabou por carregar o orçamento. No entanto, os trabalhos foram feitos pelos próprios, uma vez que têm como actividade principal a decoração e remodelação de imóveis, com a empresa caldense MK Design.
A abertura da pastelaria e snack-bar criou cinco postos de trabalho.