
A EDP Distribuição inaugurou na passada segunda-feira o novo edifício sede nas Caldas da Rainha, que representou um investimento de 1,3 milhões de euros. A nova estrutura é o posto de trabalho dos 77 trabalhadores da empresa nas Caldas, que foram deslocalizados do edifício antigo, que vai dar lugar ao futuro hospital do Montepio. A nova estrutura está pensada para ser energeticamente eficiente e, depois de instalado um conjunto de painéis fotovoltaicos, terá classificação energética A.
O prédio, destinado a acolher os serviços administrativos da empresa do grupo EDP que gere a distribuição da energia eléctrica, é da autoria do arquitecto João Cassiano Santos e foi construído aproveitando um antigo barracão que ali se encontrava.
A estrutura desse antigo edifício foi reaproveitada. Para aumentar a eficiência energética, foi realizado um estudo da exposição solar para aproveitar a luz natural nas duas fachadas que foram criadas. Houve ainda um cuidado especial ao isolamento térmico e serão colocados 144 painéis solares para aquecimento de águas e produção de energia para auto-consumo.
O novo edifício localiza-se nas traseiras do antigo, que foi vendido ao Montepio Rainha D. Leonor para a instalação do novo hospital desta instituição mutualista, e passou a ser o local de trabalho dos 77 trabalhadores da empresa nas Caldas. Além dos serviços administrativos, o edifício é composto por armazém e um posto médico. A obra teve um orçamento de 1,3 milhões de euros.
João Torres, presidente da EDP Distribuição, disse que com esta inauguração “a EDP Distribuição faz uma afirmação da sua identidade e reforça a qualidade dos serviços disponibilizados pela empresa na região”.
Marques da Cruz, administrador da EDP, realçou que a EDP Distribuição é um dos maiores activos do grupo e que a relação de proximidade é vista pela empresa como algo obrigatório, pelo que não fazia sentido sair das Caldas da Rainha, pela sua “centralidade regional”.
Marques da Cruz referiu que o antigo edifício da EDP Distribuição, inaugurado em Agosto de 1984, estava sobredimensionado para a escala da actividade da empresa a nível regional, e para o grau de automatização que existe actualmente.
Tinta Ferreira, presidente da Câmara das Caldas, revelou “grande satisfação” pelo facto de a EDP Distribuição ter mantido o seu pólo nas Caldas da Rainha. “Durante muitos anos existiram conversas se a empresa ficaria ou não e esta permanência reafirma a importância das Caldas da Rainha como centro de serviços nesta região”, disse.
O autarca elogiou a postura da empresa em todo este processo, que envolveu o negócio com o Montepio e a construção deste novo edifício. “Não foi um negócio muito vantajoso para a EDP”, disse, acrescentando que a Fundação EDP também deu uma ajuda. O processo de construção e mudança de instalações foi rápido.