Oeste com investimento superior a 20 milhões em iluminação pública eficiente

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Os candeeiros de iluminação pública serão substituídos por outros mais eficientes (Foto Arquivo) | DR

O Oeste está a apostar na eficiência energética. A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM) adjudicou a um consórcio privado o contrato de 19,6 milhões de euros para substituir metade da iluminação pública da região por candeeiros eficientes. Além disso, está também em execução um projecto-piloto que prevê a substituição das lâmpadas tradicionais por LED em edifícios públicos no valor de 560 mil euros.

 

A OesteCIM adjudicou ao consórcio Claroeste, detido pelas empresas Isete, Weltsmart e Fomentefficiency, o contrato de gestão de eficiência energética por 12 anos. De acordo com o contrato, o consórcio vai investir 19,6 milhões de euros na substituição de 70 mil dos 120 mil candeeiros de iluminação pública existentes nos  concelhos da região Oeste por outros mais eficientes.
Os novos candeeiros permitirão uma poupança anual de três milhões (mais IVA) na factura energética dos 12 municípios, que actualmente ronda os sete milhões de euros.
Estes novos equipamentos são também menos poluentes, estando previsto que deixem de emitir 9000 toneladas de dióxido de carbono por ano para a atmosfera.
A receita gerada com as poupanças ao longo de 12 anos reverte para as câmaras (60%) e o restante destina-se a ressarcir o consórcio pelo investimento efectuado.
O contrato e repartição de encargos terá agora que ser aprovado em todas as Câmaras e assembleias municipais do Oeste. Foi o que aconteceu na reunião de 29 de Setembro em Óbidos (a que erradamente Gazeta das Caldas referiu tratar-se do contrato de eficiência energética OesteLed). Também o Tribunal de Contas terá que dar o visto ao contrato para que os trabalhos de substituição dos candeeiros possam começar.
Entretanto, em Setembro, arrancou o projecto “LEDíficios do Oeste”, que prevê a instalação de 28 mil lâmpadas LED em edifícios públicos, em substituição das lâmpadas fluorescentes tubulares e de halogénio. O projecto-piloto implementado pela Oeste Sustentável (criada na OesteCIM) permitirá uma poupança estimada de 370 mil euros anuais e evita a emissão de 1300 toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera.
O trabalho já está em curso em edifícios municipais em Alcobaça, Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Lourinhã, Nazaré e Torres Vedras. Está ainda prevista intervenção nos edifícios dos Paços do Concelho das Caldas da Rainha e Alenquer, Edifício Vasco da Gama, em Peniche e no Complexo Desportivo de Óbidos.
De acordo com nota de imprensa da Oeste Sustentável, o investimento global é de perto de 560 mil euros financiados a fundo perdido em 71,19%. A medida, que obteve a melhor classificação no seu segmento entre 35 projectos candidatos, tem um período de execução de dois anos, terminando em 2018.