Modernização da linha do Oeste e crise financeira não são compatíveis. É óbvio e é o que se depreende da resposta do Governo a uma pergunta do deputado Bruno Dias, do PCP, que questionou o Ministério da Economia (que detém a tutela dos Transportes) sobre este assunto.
Nessa resposta, o gabinete do ministro Álvaro Pereira, diz que “a situação difícil e preocupante em que se encontra a CP e a Refer, com uma dívida acumulada que ascende já a 9.430 milhões de euros e prejuízos que, apenas em 2010, se cifraram em 340 milhões de euro, levou a que tenham sido feitos, ao longo do tempo, diversos estudos e análises”.
Esses estudos, diz o mesmo documento, englobam “cenário de actuação perante este gravíssimo problema” pelo que “qualquer decisão sobre esta matéria terá de ser tomada com base numa análise global do sector dos transportes”.
A Oeste nada de novo…
Entretanto continua muito activa a página do Facebook “Contra o Fim da Linha Ferroviária do Oeste” na qual se pode assinar uma petição on line exigindo a sua modernização. Nesta iniciativa da sociedade civil, através daquela rede social, é recordado que o investimento na linha do Oeste tinha sido uma promessa do governo da República inserida nas compensações pela não construção do aeroporto da Ota.
E de lamentar que da parte do Estado seja esta a resposta. Quando existe tanta preocupacao com a poluicao e os comboios sao cada vez mais o transporte mais utilizado em toda a Europa, so no nosso Pais e que se pensa assim…A populacao tem de se unir e de uma vez por todas manifestar-se impondo a sua vontade, pois sera esta que devera prevalecer e para isso que pagam os seus impostos que nao sao poucos e todos dias aumentam…Vitor Dinis – Caldas da Rainha