Roupa de criança dos 0 aos 18 anos na Little Big

No dia 26 de Fevereiro abriu no nº 62 da Rua Heróis da Grande Guerra, em frente ao centro comercial D. Carlos I, a Little Big, uma loja especializada em roupa de criança desde o nascimento até aos 18 anos.
Dulce Martins estudou, trabalhou e viveu nas Caldas, por isso já se considera uma caldense, mas que se mudou há 20 anos para Santa Cruz, Torres Vedras, e é a responsável por esta nova loja nas Caldas da Rainha, que se vem juntar às duas que já tem em Santa Cruz. “Resolvi agora investir nas Caldas da Rainha porque é uma cidade que gosto muito, sempre foi um sonho meu ter uma loja aqui”, diz.
Aproveitando bem o espaço que o edifício oferece, a Little Big está dividida em três pisos, cada um para uma faixa etária específica. No rés-do-chão encontra-se roupa para crianças entre os um e os oito anos. O primeiro andar está reservado para a roupa de pré adolescente e adolescente dos 8 aos 18 anos, enquanto no segundo andar é dedicado a roupa de bebé, dos zero aos 24 meses. “Era importante oferecer tanto para a mamã como para o bebé um espaço mais sossegado, onde a criança pode estar a dormir, ou mesmo a brincar no espaço que temos reservado para isso”, explica Dulce Martins. Subir não é um problema, tanto para grávidas como para crianças de colo, ou em carrinho de bebé, porque existe elevador em todos os pisos.
Nesta secção, para além da roupa, existem também artigos de puericultura, por enquanto apenas acessórios como dou-dou, porta chupetas, colchas, lençóis, acessórios para alimentação, entre outros, mas o objectivo é ter em breve uma colecção mais completa, inclusivamente carrinhos e camas de bebé.
A Little Big é representante de marcas como a Mayoral, Tuc Tuc, Tiffosi, calçado Status e possui também algumas marcas próprias. “São marcas médias e médias altas, mas com uma relação qualidade preço muito boa, especialmente a Mayoral”, aponta a proprietária.
É também responsável pela introdução de novas marcas que não existiam no mercado caldense, como USB2 Barcelona, Opt, Creem Junior e McBaby. “São marcas muito versáteis com peças muito bonitas a preços muito bons”, realça.
No conjunto das várias marcas, pode-se encontrar naquele espaço um leque alargado de opções de gostos e preços, desde um uso diário mais intenso a vestuário também para uma festa.
A relação com as clientes é também reforçada pelo cartão cliente, um sistema que a Little Big já implementa há vários anos na loja de Santa Cruz.
“É um cartão sem obrigações”, sublinha a proprietária. Ao aderir ao cartão as clientes usufruem de 10 por cento de desconto imediato em todas as compras e têm acesso às promoções uma semana antes do público em geral, comunicado através do contacto associado ao cartão. Para além destas duas vantagens, é oferecido ainda um desconto extra de cinco por cento entre os cinco dias antes e depois do aniversário de cada filho da cliente.
A abertura da Little Big nas Caldas da Rainha, que emprega quatro funcionárias, implicou um investimento a rondar os 350 mil euros.
Investimento que justifica a empresária pela necessidade de expandir o negócio, “tanto a nível de dignificação de marcas já conhecidas como é o caso da Mayoral, que é a marca de eleição na nossa loja, como das nossas próprias marcas e também aumentar os pontos de venda da nossa empresa”, acrescenta, dado que com mais pontos de venda é possível ter maior variedade de artigos e preços a todos os clientes.
O horário de funcionamento da loja é de segunda a sábado das 10h00 às 19h00, com encerramento para almoço entre as 13h00 e as 14h00.
Restaurante, sala de jogos, mini-golfe e muita animação no 2

Inaugurou no passado dia 24 de Março, nos antigos silos da Ceres, um espaço que promete vir dar que falar nas Caldas da Rainha. O “2” é um restaurante com sala de jogos, minigolfe e sala multiusos, com uma área total de 600 metros quadrados.
O espaço, com acesso pela rua da Alegria, está aberto ao público desde 25 de Março, mas na noite anterior a gerência da casa promoveu uma festa de inauguração para algumas dezenas de convidados que não pouparam os elogios à nova casa.
O “2” é um projecto de vida de Ricardo Roque e Estela Lopes. O casal há muitos anos que acalentava o sonho de abrir este estabelecimento e só nos antigos silos da Ceres encontrou as condições necessárias para o seu desenvolvimento.
Juntos criaram a empresa Fábrica das Ideias que está por detrás deste novo espaço caldense, que querem que seja usufruído por pessoas de todas as faixas etárias.
O projecto é ambicioso e tem como base um conceito de servir toda a família. “Queremos que as pessoas aproveitem o tempo aqui para cimentar os laços familiares. É um espaço que pode ser partilhado por todos os elementos de uma família”, explicou Ricardo Roque.
O restaurante terá “comida típica portuguesa com apresentação gourmet”, uma aposta forte na carta de vinhos e grande variedade de sobremesas. À hora de almoço os pratos irão custar entre os 7,5 e os 9 euros, e à noite entre os 9 e os 18 euros.
Para além dos jogos disponíveis (snooker, mini-golfe e setas, entre outros), a sala multiusos pode ser utilizada para os mais diversos fins. “Já temos muitas propostas para desenvolver neste espaço, desde o teatro ao fado”, referiu o sócio-gerente. Ao fim-de-semana a sala mulitusos irá funcionar como bar.
O “2” pretende ser um complemento à oferta de restauração e de lazer que existe nas Caldas da Rainha, apostando em fazer mais pessoas saírem de casa. “Todos têm a ganhar se houver mais pessoas a saírem porque isso gera movimento à cidade que, especialmente na noite, está completamente morta”, considera Ricardo Roque.
Dificuldades para os empreendedores
Ricardo Roque queixa-se do Estado “que não é minimamente uma pessoa de bem”, porque quando pediram um apoio ao abrigo do programa Investe Mais (para financiamentos entre os 20 mil e os 100 mil euros), do IEFP, só encontraram dificuldades. “Os apoios ao empreendedorismo não funcionam. A legislação prevê prazos de 45 dias e nós estivemos mais de 180 dias à espera. Isso tem custos acrescidos”, lamentou.
Segundo o empresário, foi preciso esperar cerca de seis meses até que o apoio fosse disponibilizado, o que atrasou a sua abertura. “Querem que as pessoas sejam empreendedoras e depois o Estado não cumpre. Como isso passa por uma série de instituições, não há ninguém que dê a cara”, comentou.
Sem querer divulgar o total do investimento, Ricardo Roque comentou que “foi metade do que aquilo que as pessoas possam pensar e o dobro daquilo que queria gastar”. Admitindo ter passado por situações de desespero, Ricardo Roque só conseguiu iniciar o negócio porque teve ajuda de amigos.
No “2” trabalham 14 pessoas a tempo inteiro e duas em part-time. O restaurante e sala de jogos funciona das 12h30 às 2h00. Para a sala multiusos há a intenção de abrir pelo menos até às quatro da manhã.
Uma loja em Óbidos que vende exclusivamente Bordalo Pinheiro

A variada colecção de cerâmica produzida na fábrica de faianças Bordalo Pinheiro pode ser encontrada na Loja da Cerâmica, um espaço no centro da vila de Óbidos, na Rua Direita, que desde 15 de Março se encontra completamente remodelado.
Este estabelecimento, que comercializa exclusivamente peças da fábrica caldense, nasceu da vontade de oferecer aos clientes um dos “produtos portugueses mais característicos e um dos grandes embaixadores de Portugal no mundo”, refere Carlos Ribeiro, que gere o espaço em conjunto com a irmã Isabel.
A aposta nesta área começou em Junho do ano passado e, de acordo com o responsável, o primeiro semestre de funcionamento da loja foi um período de experiência que permitiu aferir da receptividade da loja junto dos clientes. O balanço é positivo e os responsáveis conseguem, inclusive, distinguir vários tipos de clientes. Os portugueses com mais idade “conhecem muito bem as faianças Bordalo e, a nível familiar, até herdaram algumas peças”, preferindo os objectos mais tradicionais, como as folhas de couve ou as terrinas, que têm por motivo a fauna e flora lusa.
Os mais jovens já ouviram falar, mas ainda não tinham tido oportunidade de contactar com as peças bordalianas. Estes preferem a linha mais nova, apelidada de Linha Fantasia, e peças utilitárias.
Já os turistas, que são uma grande parte das pessoas que visitam Óbidos, identificam de imediato a loiça, que também se vende no estrangeiro, em lojas da especialidade. “Ficam muito surpreendidos, sobretudo com o preço, que é substancialmente mais barato”, refere Carlos Ribeiro.
Por outro lado, existem ainda os clientes que nunca ouviram falar de Bordalo Pinheiro, mas sabem que este é um pais de cerâmica (vem nos guias turísticos) e ficam agradavelmente surpreendidos com o que encontram.
Recentemente a família Ribeiro decidiu que o espaço deveria ser melhorado, permitindo ter um a maior acolhimento junto dos clientes e as peças ficarem expostas de uma forma mais apelativa. Fizeram um acordo com um designer das Caldas em que o desafiaram a criar uma nova Loja da Cerâmica, utilizando materiais simples e baratos, que permitissem alcançar estes objectivos. A loja não chegou a fechar durante a sua transformação, mas o responsável não divulgar o montante desse investimento.
A loja está aberta todos os dias entre as 9h00 e as 19h00, durante a época baixa, fechando à meia noite durante a época alta e em períodos de eventos.