Planos de Desenvolvimento Organizacional

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A nossa sociedade evolui sob a influência das mudanças nas condições económicas, sociais e até culturais, assim como sob a influência das tecnologias de informação e da “pressão” inovadora que lhe está associada. Simultaneamente, as pessoas, os profissionais, e as práticas vão mudando e os processos de trabalho tendem necessariamente a acompanhá-los.
Diariamente os Gestores das Organizações são confrontados com exigências constantes. O fator humano e o fator máquina são uma constante, assim como os desafios a ambos ligados. Atualmente há uma preocupação de constante de equilíbrio entre diversos aspetos, desde o mais simples ao mais elaborado, desde a produção à área administrativa, desde o trabalho individual ao resultado do trabalho em equipa. Há um foco muito marcado na produtividade, e há também um foco cada vez maior na eficiência, na evolução e no bem-estar das pessoas.  Garantir um bom ambiente de trabalho é também garantir que se criam as melhores condições para o resultado da equipa e do todo.  Assim, o desenvolvimento individual dos trabalhadores, quer ao nível de conhecimentos quer ao nível de competências é um elemento essencial. Cada vez mais a competência técnica é ultrapassada pelas competências pessoais, visto que estas são cada vez mais relevantes como fator de sucesso das Organizações. Tudo isto obriga a uma alteração na forma como as Organizações encaram o desenvolvimento dos seus trabalhadores. Atualmente não se pode esperar que um trabalhador seja integrado na Organização apenas com base num determinado conhecimento técnico – quer a Organização, quer o trabalhador têm de efetuar um esforço contínuo para a formação e aprimoramento das competências mais abrangentes do colaborador com vista a obter um elevado padrão de desempenho e um elevado índice de adaptabilidade.  É necessário abandonar o conceito estático da formação e passar a abraçar o conceito mais lato e mais abrangente de desenvolvimento.  A Organização deverá definir planos de desenvolvimento ajustados às funções e cargos que tem, mas também adequados a cada trabalhador – irá assim oferecer ao trabalhador ferramentas que potenciam a sua capacidade de gestão das tarefas e que potenciam elevados padrões de desenvolvimento. Esta forma de encarar o desenvolvimento dos trabalhadores, e consequentemente o desenvolvimento da Organização, obriga a uma análise detalhada das suas necessidades evolutivas, das suas equipas, das suas funções e por fim dos seus trabalhadores. Só depois de identificadas as variáveis a desenvolver, se poderá avaliar o nível de conhecimento de base, e a partir daí, definir estratégias de melhoria ou de correção. Essas estratégias podem assim passar por formação, mentoria, coaching, treino de competências, etc. O sucesso da intervenção será determinado não só pelo empenho dos envolvidos nas ações, mas pela correta definição das necessidades e devida adaptação / personalização das estratégias.

Dra. Marília Santo
Project Manager

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