Parcerias com entidades da região permitem viabilizar festival no Parque D. Carlos I

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Aposta na música portuguesa e nos artistas emergentes são duas ideias base de um evento que ganha ainda maior relevo com as parcerias com diversas entidades da região

O Impulso 2022 é o resultado do empenho de professores e alunos da ESAD.CR, mas ganha ainda maior expressão com o estabelecimento de parcerias com diversas entidades da região e viabilizar o evento no Parque D. Carlos I. É o caso da Gazeta das Caldas, que publica o jornal oficial do festival, mas também, obviamente, da Câmara das Caldas da Rainha, as duas Juntas de Freguesia da cidade, o DocLisboa ou o coletivo Osso, além dos vários patrocinadores e, claro está, do Politécnico de Leiria.
“Mantemos a parceria com o festival DocLisboa e que traz ao Impulso programação de cinema e algumas conversas que vão ter lugar no CCC”, sublinha o diretor do Impulso.
Segundo Nuno Monteiro, alguns dos artistas também vão participar nas iniciativas ligadas ao cinema. “Logo na quinta-feira, primeiro dia do festival, vamos ter a oportunidade de ver um documentário sobre o grupo Bataclan 1950 e, à noite, a própria banda de Chelas vem atuar no Impulso”, referiu o responsável.
O Impulso vai contar com as habituais parcerias com a Câmara das Caldas e com a ESAD.CR. Esta última traduz-se em iniciativas de vários alunos no evento.
“Será apresentada uma exposição de Design Gráfico sobre os materiais gráficos que foram feitos ao longo dos anos sobre o próprio festival”, disse Nuno Monteiro, acrescentando que o evento conta ainda com novos parceiros como a Seat e a Asus. “É mesmo muito importante para o evento poder ter cada vez mais parcerias. Queremos reforçá-las ainda mais a partir de 2023”, rematou.
Este ano, a aposta na música portuguesa e nos artistas emergentes são duas ideias centrais de um evento que tem condições para continuar a destacar-se no panorama dos grandes festivais de verão do nosso país e que nasceu com a vertente de reforçar a ligação escola-cidade-comunidade.
O Impulso conta ainda com uma outra particularidade: alguns artistas locais até já prepararam espetáculos únicos por este ser o festival da terra natal e, desse modo, ficaram associados de forma indelével ao evento.
Outro detalhe, que não é de somenos importância: os materiais gráficos são feitos por concurso por alunos de Design Gráfico, que este ano vão mostrar muitas das propostas ao público que antes tinham ficado na gaveta por não terem sido as escolhas finais.
Este ano, o Impulso vai também poder contra com uma Feira de Autor onde vão participar os estudantes da escola de artes caldense. Uma oportunidade para conhecer diferentes propostas que são diversificadas e que têm marcado importante presença noutras iniciativas como o Bazar à Noite e o Caldas Late Night. Estes dois últimos, tal como o Impulso são puros “made in Caldas” e, por isso, têm especificidades próprias ligadas à maneira de ser e de estar na cidade termal.
Desde que o festival transitou para o parque, a organização revelou desde a edição de 2019 que as preocupações ecológicas estão muitos presentes. A primeira foi com a apresentação de um eco-copo que foi um sucesso e contou com a adesão do público festivaleiro.
A parte do clubbing vai mudar de zona. Agora passará para a Zona Industrial e por isso não haverá problemas de incomodar os vizinhos com a música alta e que na maioria dos casos se destina para dançar até às primeiras horas do dia.
E apesar deste Impulso ser um festival dedicado à música lusa, aos novos grupos, quase a chegar ao mainstream, nesta edição que acontece para a semana podemos contar com a presença de pelo menos oito artistas internacionais, alguns da área da música eletrónica e que vêm atuar nas Caldas vindos da Escócia, de Espanha e de outros destinos como por exemplo do Chile.

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