Rui Nunes demite-se da liderança da concelhia do PS/Caldas

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Rui Nunes (à direita) deixa a concelhia seis meses depois de tomar posse
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“Razões de ordem pessoal” levaram à demissão do presidente da concelhia do PS caldense, que esteve no cargo durante seis meses

A presidir à concelhia do PS/Caldas desde julho do ano passado, Rui Nunes, demitiu-se das funções por “razões de ordem pessoal”. O pedido de demissão, acompanhado pelo da sua equipa, foi apresentado à Federação Distrital de Leiria a quem cabe agora fazer os contactos para encontrar o próximo presidente tendo em conta a lista de elementos da comissão política eleita.

“Não consegui levar o projeto para a frente. Tínhamos as coisas planeadas e achei que a melhor solução seria mesmo desistir porque não conseguiria”, disse Rui Nunes à Gazeta das Caldas. A concelhia já tinha em andamento o processo de preparação das próximas eleições autárquicas, estando prevista a apresentação, a 21 de fevereiro, dos candidatos à Câmara e freguesias da cidade. Começaram pelas freguesias da cidade por serem as de maior dimensão e já estavam a trabalhar em boa parte das freguesias rurais, explicou Rui Nunes, que também deveria integrar uma das listas do PS no concelho.

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Agora caberá à nova estrutura continuar, ou não, o trabalho que estava a ser feito.

Quando tomou posse, em julho do ano passado, sucedendo a Pedro Seixas Rui Nunes não contava que o seu percurso fosse tão curso. O objetivo era o de “ir a eleições e apresentar um programa diferente, até porque a conjuntura local podia ser favorável se apresentássemos caras novas, projetos credíveis e com ênfase na vida das pessoas”, conta. Na sua opinião, o Orçamento para a Câmara das Caldas tem “muita margem de manobra para que as pessoas vivam melhor, evitar aquelas avenças e subcontratações que são feitas e aproveitar melhor as pessoas que trabalham na Câmara”. No programa que estavam a trabalhar constava ainda a proposta de redução dos custos com a água e a aposta na sustentabilidade.

“Tínhamos planeada uma gestão diferente, uma equipa com caras novas e estávamos a trabalhar”, disse Rui Nunes que continua a militar no partido e equacionar regressar quando “tiver outras condições”.

Com a demissão da comissão política, o processo de preparação dos socialistas caldenses às próximas eleições poderá sofrer um atraso caso a próxima equipa não aproveitar o trabalho que já foi feito. Rui Nunes fala em cerca de 300 pessoas para fazer listas candidatas aos vários órgãos no concelho.

Gazeta das Caldas tentou saber junto da Federação Distrital de Leiria do PS como estava o processo, mas não obteve resposta até ao fecho da edição.

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