Empresária Rosário Delgado aposta em doces relacionados com o falo, um dos mais famosos símbolos da cidade
Hoje, 13 de fevereiro, são lançados os Pirilampos e as Pardalinhas das Caldas. Tratam-se de dois produtos comestíveis caldenses, relacionados com a temática do falo.
Os Pirilampos são mesmo falos, feitos na hora numa massa tipo waffle, numa máquina com uma forma própria.
Os Pirilampos das Caldas comem-se quentes e há para os vários gostos. Simples, com diferentes recheios e diversos toppings, como Nutella, Kinder Bueno, Pistacchio, entre outras. “Há muitos sabores, vamos testar e vamos jogar também com o tempo, por exemplo, com o calor apostar em sabores mais frutados”, esclarece a empresária. A possibilidade de conjugar o doce da massa, por exemplo, com fruta fresca é outro atrativo.
Servidos num pau tipo espetada, os Pirilampos são para se ir a saborear pelo caminho, estilo street food, e a empresária realça o cheiro atrativo e chamativo que a produção espalhará pela rua. “É um aroma que chama as pessoas”, afiança.
Por sua vez, as Pardalinhas são bolachas de diversos sabores e cores, que têm o formato de uma vulva.
As embalagens de ambos conterão frases engraçadas como, por exemplo, “O das Caldas é o maior”, entre outras. “Não é para ser nada ofensivo, mas para ser uma brincadeira, para explorar esse lado brincalhão”, ressalva a empresária, que vai registar a patente.
Os Pirilampos só existirão, para já, na pastelaria Gato Preto, na Rua da Liberdade, que é conhecida agora também como Rua dos Chafalos. Já as Pardalinhas encontram-se nos dois espaços (a empresária explora também o Quiosque da Praça).
Rosário Delgado revela ainda que pretende a curto prazo abrir uma loja de malandrices doces das Caldas, com, além destes produtos, outras malandrices tradicionais (não só para comer). O objetivo é também ali criar um espaço para a inovação relativa a este produto tão caldense. “Gostava de também sensibilizar para temas importantes, por exemplo, além de se vender as maminhas de cerâmica, vender também, por exemplo, umas que tenham sofrido uma mastectomia”, conta.