As corporações de bombeiros da região continuam a queixar-se de ficarem com as suas ambulâncias retidas nos hospitais das Caldas da Rainha e de Torres Vedras, que fazem parte do Centro Hospitalar do Oeste, por causa da falta de macas nestas unidades.
Em declarações à Gazeta das Caldas, o comandante dos bombeiros caldenses, Nelson Cruz, contou que as ambulâncias chegam a ficar à espera cinco ou seis horas até o hospital das Caldas haver macas livres para “libertar” as dos bombeiros. “Chegamos a ter cinco ou seis ambulâncias retidas nas urgências durante várias horas, porque não há macas para onde possam ser transferidos os doentes”, contou.
Esta situação agrava-se no Inverno por causa do aumento da procura das urgências, principalmente de idosos, devido às situações de gripe.
Na passada segunda-feira, dia 5, a agência Lusa relatou o que também acontece no hospital de Torres Vedras. O comandante dos bombeiros da Lourinhã, Carlos Pereira, denunciou que a situação tem vindo a ser caótica. “Todos os doentes transportados de emergência para a urgência do hospital de Torres Vedras ficam em cima da maca dos bombeiros horas esquecidas até serem atendidos, paralisando as ambulâncias”, disse.
Segundo aquele responsável, a retenção das ambulâncias nos hospitais põe em causa o socorro a outras situações.
Em declarações à Gazeta das Caldas, o comandante dos bombeiros caldenses, Nelson Cruz, confirmou que o mesmo se passa nas Caldas. “Chegamos a ter cinco ou seis ambulâncias retidas nas urgências durante várias horas, porque não há macas para onde possam ser transferidos os doentes”, contou.