Arrancho Musical junta bandas e ranchos de Óbidos no CCC

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As duas bandas e os dois ranchos da freguesia de São Pedro, Sta. Maria e Sobral da Lagoa uniram-se para um espectáculo que juntou em palco cerca de 180 pessoas

Mais de uma centena de músicos de duas bandas e 60 membros de ranchos, todos da freguesia de São Pedro, Sta. Maria e Sobral da Lagoa (Óbidos), juntaram-se para criar um espectáculo colectivo que foi apresentado na noite de sábado, 25 de Janeiro, no CCC.
O grande auditório ficou quase cheio, com mais de 500 espectadores para um evento que foi uma homenagem à música, à dança e à etnografia da mais populosa freguesia de Óbidos (que resulta da junção de três antigas freguesias).
“Arrancho Musical” uniu o lado filarmónico das bandas da Sociedade Musical e Re–creativa Obidense e da União Filarmónica de A-da-Gorda, dirigidas pelos maestros Fernando Lino e João Raquel, com os sons populares dos ranchos folclóricos e etnográficos da Capeleira e do Arelho.
O resultado foi um divertido espectáculo com mais de duas horas. No final, no encore, os artistas convidaram o público a juntar-se a eles no palco, para dançar uma última moda.
Durante o evento houve também momentos para recordar aqueles que contribuíram para estas colectividades e que já partiram.
A ideia de realizar este espectáculo partiu da própria Junta de Freguesia, que encomendou os seis arranjos musicais (três de cada arranjo folclórico) ao maestro caldense Pedro Sobral.
Desde a entrega dos arranjos até à actuação passou praticamente um ano de preparação e ensaios. Os arranjos ficam agora em livro para que os grupos participantes os possam utilizar.
O presidente da União de Freguesias de São Pedro, Santa Maria e Sobral da Lagoa, João Paulo Rodrigues, elogiou a qualidade da sala e da equipa do CCC e agradeceu a disponibilidade e o esforço dos participantes.
Já o secretário do executivo do mesmo órgão, Marco Tomás, que participou no espectáculo enquanto membro de um rancho, disse que a actuação foi um desafio e que nem tudo foi fácil nesta ideia de “juntar” os músicos populares com os das filarmónicas. Ainda assim, depois de ver o resultado final, salientou que foi possível “mostrar a riqueza da cultura popular musical da nossa freguesia”.