Bombeiros de Óbidos com brigadas profissionais

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Três equipas de profissionais asseguram, à vez, o funcionamento da corporação, pelo menos até março

Entrou hoje, quinta-feira, ao serviço a brigada Bravo, que se manterá em funções durante uma semana seguida. É composta por oito elementos: um operacional que está na central de telecomunicações, dois afetos ao veículo de emergência e mais cinco no veículo de combate a incêndios ou desencarceramento. Depois irão para casa durante 14 dias, sendo substituídos por outra brigada de oito elementos e, uma semana depois, entrará em funções a terceira brigada, num total de 24 bombeiros a garantir a garantir a prestação do socorro e permitindo salvaguardar a segurança dos voluntários, que foram suspensos das suas atividades.
“Se for necessário apoio à primeira intervenção (garantida por estes profissionais) recorremos aos voluntários ou aos profissionais que estão de folga”, explicou à Gazeta das Caldas o comandante da corporação, Marco Martins.
O objetivo do retomar das brigadas profissionais é o de “criar o efeito bolha” no quartel, ou seja, que apenas aquele pequeno grupo esteja em contato e não envolvam com outros elementos. “Se algum dos elementos da equipa ficar infetado, os outros ficam de quarentena e a brigada que estava de folga entra para os substituir”, explica, dando nota da diminuição do risco de contágio.
Estão a funcionar desta forma desde a passada semana e preveem continuar, pelo menos, até março. Já aquando da primeira vaga da pandemia, a corporação funcionou desta forma (entre março e junho) e o balanço é positivo, diz Marco Martins. ■