Caldas com dois focos de gripe das aves identificados

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A morte de dois pavões e um cisne do Parque alertaram a União de Freguesias
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Casos confirmados em dois locais. Pessoas em contacto com animais foram testadas, mas ainda sem resultados

Dois focos de gripe de aves foram sinalizados na passada quinta-feira, dia 23 de janeiro, no concelho das Caldas. Um dos focos é o Parque D. Carlos I, na cidade, onde morreram dois pavões e um cisne. O outro foco é numa capoeira doméstica, na União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto.
No caso do Parque D. Carlos I, Pedro Brás, que é presidente da União de Freguesias de N. Sra. Pópulo, Coto e São Gregório (a entidade que gere o Parque), explicou que, depois da morte das duas primeiras aves (um cisne e um pavão), decidiram fazer uma autópsia para despistar a hipótese de terem sido envenenadas. Após resultado negativo para envenenamento, foram testados para a gripe das aves. Notificada dos resultados na noite de quinta-feira passada, a autarquia de base tomou de imediato medidas, com a criação de uma equipa de crise. Os animais do lago foram colocados em quarentena e foi criado um perímetro de segurança com a interdição da zona ao público.
Em ambos os focos foram implementadas medidas de controlo e mitigação, que “incluem a inspeção aos locais onde a doença foi detetada, a remoção dos animais afetados e a limpeza e desinfeção, assim como a restrição da movimentação e a vigilância das explorações que detêm aves existentes nas zonas de restrição, num raio de até 10 quilómetros em redor do foco detetado na capoeira doméstica”. Esse perímetro abrange freguesias dos concelhos de Óbidos e Alcobaça, além das Caldas.
Ao nosso jornal, o presidente da Câmara das Caldas, Vítor Marques, explicou que procederam à testagem das pessoas que pudessem ter tido contactos com as aves, embora não houvesse qualquer tipo de sintomas.
À data de fecho desta edição, Pedro Brás, esclarecia que não havia mais nenhum caso identificado e que não tinham havido mais aves mortas desde então, mas que era necessário agora esperar 10 dias. Relativamente aos testes a pessoas, “ninguém testou positivo”, informou, salientando a celeridade na resposta.
No âmbito deste processo foi ainda proibida a venda de aves nas feiras e mercados e a Direção-Geral de Agricultura e Veterinária apelou aos detentores de aves que cumpram todas as medidas de segurança e, em particular, que evitem o contacto entre aves domésticas e selvagens para prevenir novos contágios. ■

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