Foram 335 as famílias carenciadas das Caldas que receberam um cabaz de Natal com bacalhau, bolo-rei, azeite, farinha, açúcar, leite e óleo. Esta a forma encontrada pela autarquia para ajudar os mais necessitados a passar um Natal mais feliz.
Na tarde de segunda-feira, 19 de Dezembro, o salão da A.C.D.R. Arneirense estava cheio para uma festa musical que precedeu a entrega dos cabazes e o lanche. O grupo coral da Universidade Sénior abriu a cerimónia com quatro canções, seguindo-se os cantares populares de António Ribeiro.
Enquanto isso, o Pai Natal passeava pelo espaço, distribuindo doces aos mais novos, que carregavam balões e tinham as caras pintadas.
A Câmara gastou cerca de 8.000 euros com esta iniciativa, sendo que a quantidade de géneros presente em cada cabaz variava consoante a composição dos agregados familiares.
A vereadora Maria da Conceição disse que as famílias carenciadas não são sempre as mesmas, apesar de haver alguns casos de famílias desestruturadas que se mantém ano após ano.
“Caldas da Rainha, talvez por ser uma terra de solidariedade, recebe muitas famílias de outros locais que precisam de apoio”, afirmou a autarca, referindo que o número total ronda sempre os 300. A terminar, a vereadora agradeceu a colaboração da A.C.D.R. Arneirense.
Pela festa falamos com Joaquim e Paula Parente, que vieram acompanhados pela filha e o neto. Enquanto ele salienta o convívio, a animação e os reencontros que este acontecimento proporciona, ela elogia as técnicas de acção social da autarquia e explica a situação em que vivem. “Os problemas de saúde do meu marido e da minha filha obrigam a grandes despesas e nem sempre é fácil suportá-las com a reforma por invalidez”, fez notar. É que apesar de pagar uma renda residual, a reforma de pouco mais que 250 euros é curta para as despesas de alimentação e conforto básico.
Portanto, Paula agradece à autarquia e à Segurança Social a ajuda que tem tido desde a morte do filho. “Peço que para o ano se lembrem novamente de nós”, concluiu.
O marido, Joaquim Parente, garante que “o cabaz é importante porque há pessoas necessitadas que precisam desta ajuda, mas mais importante é o convívio”.