Candidata à sucessão de João Cotrim de Figueiredo afirma que quer ter uma ação descentralizada.
Carla Castro, deputada eleita pela Iniciativa Liberal no Parlamento e candidata à liderança do partido formado em 2017, esteve nas Caldas para se reunir com cerca de 25 apoiantes da região e para lhes dar a conhecer a sua candidatura.
“Tenho um carinho especial por esta zona, passo muito tempo em São Martinho do Porto, é uma zona que me é muito querida e com a qual tenho proximidade”, referiu.
Quando soube da saída de João Cotrim de Figueiredo, anunciada em outubro, foi apanhada de surpresa. O processo tem, aliás, feito correr muita tinta, com o líder do partido a mostrar apoio imediato a um dos candidatos: Rui Rocha, o adversário de Carla Castro na luta pela liderança da IL.
“Após analisar se seria uma mais-valia apresentar uma candidatura, decidi avançar”, explicou a candidata, notando que “é preciso colocar as reformas liberais nas agendas políticas”.
A parlamentar define-se como alguém com “um estilo de liderança muito participativa e uma gestão descentralizada” e defende a importância de “organizar o partido de forma descentralizada e mais participativa, com mais relação com os núcleos, com outro tipo de estrutura e mais comunicação”. Admitindo que “Portugal é um país ainda pouco liberal, com pouco conhecimento das políticas liberais” realça que “é importante estarmos todos unidos”.
A “gestão de equipa” e o “foco na ação” são o que, segundo a própria, a distingue. O sucessor será escolhido na VII Convenção do partido, marcada para 21 e 22 de janeiro, em Lisboa.