ACISN lamenta falta de diálogo da Câmara, mas autarquia refuta as acusações

 

A Associação Comercial, Industrial e de Serviço da Nazaré (ACISN) manifestou, através de uma carta aberta, o “descontentamento por só agora, passados nove meses desde o início da pandemia” ter sido chamada a dar um “contributo” a uma estrutura “sob a alçada” da Câmara da Nazaré, por forma a encontrar soluções para mitiga os impactos da covid-19 no tecido económico local.
Neste período, os órgãos sociais da associação dizem registar apenas “uma exceção, que visou cumprir uma mera formalidade”: “já depois do projeto ter sido lançado publicamente, a ACISN foi abordada para dar a sua contribuição sobre o mesmo – a plataforma digital “Nazaré, Mercado Local”. Mesmo depois de nos chegar um projeto ‘fechado’, não deixámos de dar os nossos contributos continuando a receber como resposta um enorme silêncio”.
Na carta aberta, a entidade liderada por João Paulo Delgado diz estar disponível para trabalhar com a autarquia, mas exige “respeito e consideração”, tendo em tendo em conta que representa “mais de 400 empresas” do concelho.
Em resposta, o presidente da Câmara da Nazaré explica ter a ACISN “como uma entidade parceira do poder local e dialogante, não como uma estrutura politizada” e evoca várias medidas tomadas para garantir que está ao lado dos comerciantes.
“Agimos para minimizar os efeitos da quebra de receitas registadas pelos empresários. Continuaremos a auscultar todos sempre que as circunstâncias o exigirem, e a tomar as decisões para a dinamização do nosso território”, sustenta Walter Chicharro.
O socialista diz, à Gazeta, que a autarquia está “a estudar novas formas de atração de mais consumidores ao comércio de proximidade” e que “odos os comerciantes e empresas” serão chamados para conhecer a solução em implementar com vista a promover e ajudar quem está sempre ao nosso lado”. ■