Crianças caldenses revelam preocupações com a salvaguarda ambiental

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No meio do Oceano Pacífico existe uma estranha ilha feita de plástico. Os restos da poluição do Homem convergem para aquele espaço que já foi 10 vezes do tamanho de Portugal e neste momento já é 15 vezes maior que terras lusas. Tudo por causa da poluição de que todos somos culpados. É sobre este problema ambiental que o grupo de teatro infantil Animarte apresentou a peça “A Ilha de Plástico”, a 18 de Maio, e a que assistiram 410 crianças dos jardins e das escolas de 1º ciclo das Caldas.
Gazeta das Caldas falou com alguns alunos e todos revelaram que estão preocupados com a protecção do planeta.

Gazeta das CaldasJá é uma tradição anual, os jardins do Centro de Artes acolherem um espectáculo para os mais novos, a 18 de Maio, Dia Internacional dos Museus. Este ano não foi excepção e desta vez coube ao grupo de Teatro Animarte trazer a peça A Ilha de Plástico. Esta tem por base aquela que realmente existe e que fica entre o Havai e a Califórnia. A também conhecida com Grande Mancha de Lixo do Pacífico ocupa uma área de cerca de 1,6 milhões de quilómetros quadrados e os cientistas que se ocupam do seu estudo calculam que haja mais de 1,8 biliões de pedaços de plástico a flutuar (o que equivale a 250 peças de detritos por cada humano no Planeta Terra) e que pesam cerca de 80 mil toneladas.
Com base nestes factos, o grupo de teatro infantil Animarte criou as personagens Ples e Lusco (interpretadas por Cláudia Palma e João Zhoraide) que são estranhos seres que habitam a tal Ilha de Plástico e que na realidade existe no Pacífico.
Há sobretudo peças em plástico como recipientes, garrafas, tampas, fitas de embalagens, cordas ou pequenos pedaços. Existem ainda muitos pedaços de peças relacionadas com as artes da pesca.