Cruz Vermelha passa a ter Posto de Emergência Médica

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Os operacionais da Cruz Vermelha junto à ambulância

Na prática, com esta mudança passa a existir mais uma ambulância ao serviço do 112 (INEM) neste território

 

A delegação das Caldas da Rainha da Cruz Vermelha passou recentemente a ter um Posto de Emergência Médica. Na prática, é mais uma ambulância ao serviço do INEM quando o 112 é accionado.
Vítor Fernandes, que é o novo coordenador da Delegação das Caldas da Cruz Vermelha (e que é também coordenador Regional de emergência da zona de Lisboa e Vale do Tejo) explicou que este era um dos seus projetos. “Isto é o que o pessoal gosta de fazer, que é a emergência”, referiu. A trabalhar há duas semanas, a ambulância, com um horário de 12 horas, entre as 8h00 e as 20h00, tem tido uma média de cinco serviços por dia. Está estacionada nas instalações da Cruz Vermelha, de onde é ativada. A ambulância que a Cruz Vermelha tinha, mas que não fazia emergências, está a ser alvo de melhorias e, enquanto tal ocorre, foi alocada esta à delegação, que “é nova e está muito bem equipada”. Na delegação das Caldas existe um profissional e 16 voluntários.
Na Feira dos Frutos a Cruz Vermelha tinha um posto médico avançado e duas ambulâncias, tendo sido responsáveis por garantir a assistência pré-hospitalar.
Para Gui Caldas, “qualquer meio de socorro ao serviço das Caldas é sempre bem-vindo, nunca são demais”. Acredita que “quantos mais meios houver, mais célere é a resposta”. Com o posto médico avançado – composto por técnicos de saúde, um médico, um enfermeiro e um psicólogo – o objetivo “é, como sempre, ter aqui um dispositivo que faça de tampão para que todas as situações que seja possível resolver aqui não tenham que ir para o Hospital”. Defende que “é preferível nesta fase em que os Bombeiros têm mais trabalho com a defesa da floresta contra incêndios, nós termos este dispositivo com os operacionais da Cruz Vermelha”.
O presidente da Câmara, Vítor Marques, explicou que a Cruz Vermelha recebeu um valor acima dos 5000 euros pelo serviço, o que não ocorria com os Bombeiros, dado que estes tinham um protocolo com o município. “Estamos a estudar a possibilidade de termos um protocolo que contemple todas as atividades que são feitas, para não haver um pagamento”, esclareceu, notando que a autarquia tem caminhado lado-a-lado com as várias entidades que concorrem para a proteção civil – que elogiou – procurando criar as melhores condições. ■