Dragagens só para o final do ano

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As dragagens na Lagoa de Óbidos começarão, na melhor das hipóteses, “ainda antes do final do ano”, esclareceu à Gazeta das Caldas a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
De acordo com aquela entidade, a consignação da empreitada, que marca o início dos trabalhos, só poderá ser feita após obtenção do visto do Tribunal de Contas, o que ainda não aconteceu.
Segundo a APA, prevê-se a “assinatura do contrato a muito breve prazo, seguindo-se o seu envio ao Tribunal de Contas para obtenção de visto prévio”.
A empreitada das dragagens da zona superior da Lagoa de Óbidos foi adjudicada ao consórcio Alexandre Barbosa Borges, S.A. (ABB)/ VINCI Construction Maritime et Fluvial (VINCI), pelo valor aproximado de 14,7 milhões de euros.
Derrapa, assim, o prazo dado em julho pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, quando questionado pelo deputado caldense, Hugo Oliveira, no âmbito de uma audição regimental da Comissão do Ambiente. Os autarcas das Caldas e de Óbidos também já tornaram pública a sua preocupação com o início da obra.
O concurso para a dragagem da zona superior da Lagoa foi lançado em fevereiro do ano passado pelo ministro do Ambiente e a previsão era de que a obra avançasse durante o mês de fevereiro. Prevê-se a retirada de 875 mil metros cúbicos de areia das bacias no delta do Rio Real, do braço da Barrosa e dos canais de ligação do corpo da lagoa aos braços da Barrosa e do Bom Sucesso. Os sedimentos a dragar serão lançados directamente no mar, para sul do promontório do Gronho.
Esta empreitada sucede uma outra, realizada em 2015, quando foram retirados 716 mil metros cúbicos de areia do corpo inferior daquele ecossistema.

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