Falta de professores de AEC em vias de estar resolvida

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Na sessão de abertura do ano escolar, a vereadora da Educação esclareceu os problemas com as AEC e deu a conhecer os programas de apoio à missão educativa do município: de adaptação ao meio aquático, aos modos cicláveis e de sensibilização para os espaços naturais e o ambiente
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Ano letivo começou com falta de algumas dezenas de professores de AEC, mas “a situação está a evoluir muito positivamente”

O início do ano letivo começou trôpego para as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), porém, a situação está “a evoluir muito positivamente”, salientou a vereadora da Educação, Conceição Henriques.
O facto da empresa que venceu o concurso público não ter finalizado o contrato fez com que a Câmara tivesse de contactar a segunda empresa da lista, a Komprodigio – Soluções Em Ensino Unipessoal Lda, “quase em cima das aulas”. Este facto levou a um atraso na contratação de professores por parte da empresa, que teve já de enfrentar um mercado com maior escassez de recursos humanos, explicou a vereadora, acrescentando que a Tempos Brilhantes, que assegurava o serviço “há muitos anos no território”, não se candidatou.
Para contornar a situação, a Câmara contactou funcionários qualificados, da biblioteca municipal, do desporto e do Centro de Artes, para dinamizar atividades nas escolas onde há falta de professores, nomeadamente, os agrupamentos de escolas Raul Proença e D. João II. Estes funcionários “asseguram os 12 tempos semanais”.
A outra solução encontrada foi a de pagar uma hora extraordinária aos assistentes operacionais, para vigiarem uma hora de AEC, fazendo, de seguida, a limpeza das salas. A autarquia também agregou turmas.
Atualmente, o problema está em vias de estar resolvido. “No final da semana passada, faltavam ainda colocar quatro profissionais nas áreas de AEC”, esclareceu a vereadora Conceição Henriques, à Gazeta das Caldas. “Desde o início das aulas, todas as semanas tem vindo a aumentar o número de professores contratados. A este ritmo temos razões para crer que, dentro de dias, teremos a situação regularizada a 100%”, revelou.
A vereadora frisou, porém, que “este problema é estrutural e corresponde a uma escassez de mão de obra que dificilmente estará resolvida no curto prazo, tendo aliás tendência a agravar-se”, a qual também se faz sentir “nas carreiras de professores e assistentes operacionais”.
Face a esta conjuntura, “o município está a estudar um novo modelo de AEC, assente em soluções estruturais, que dê garantias de que a ocupação destes tempos não letivos e a qualidade das atividades desenvolvidas possam ser asseguradas desde o início das aulas, sem os sobressaltos deste ano”, afirmou ainda. “Podemos não conseguir de uma vez só, tendo de deixar uma empresa, mas começarmos a ter projetos piloto específicos em escolas específicas, e não um modelo tão massificado”, esclareceu.
Para o efeito, a Câmara irá “eventualmente protocolar com entidades que possam contratar pessoas neste modelo”. “Como isso demora muito tempo a preparar, para o ano, esperamos já ter a funcionar”, acrescentou.
Com tempos por preencher estão a EB Campo, EB Chão da Parada, EB Encosta do Sol, EB N.ª Sra. Pópulo, EB Reguengo da Parada, EB Salir de Matos, EB Salir do Porto, EB Carvalhal Benfeito, EB Casais da Serra, EB Relva e EB1 Sto. Onofre. ■

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