Feira do Ensino e Formação no Oeste, organizada pela Gazeta das Caldas, deu a conhecer a oferta formativa da região

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Pelo terceiro ano, a Gazeta promoveu a feira para os jovens
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Esta foi a terceira edição do evento e a primeira que se realizou no interior do pavilhão da Expoeste. Evento, que permite aos jovens da região conhecerem as diferentes opções formativas, ajudando-os a tomar uma decisão informada, regressa em 2026

A terceira edição da Feira do Ensino e Formação no Oeste, organizada pela Gazeta das Caldas, decorreu entre os dias 2 e 3 de abril, no interior do pavilhão da Expoeste.
Ao longo de dois dias foi possível conhecer melhor a diversidade da oferta formativa existente nesta região, com a participação de agrupamentos de escolas, escolas profissionais e representantes do ensino superior, bem como as forças de segurança e proteção civil.

Depois da realização da primeira feira nas garagens do Montepio Rainha D. Leonor, em 2023, o evento realizou-se no átrio da Expoeste no ano seguinte, antes de este ano, pela primeira vez, ocorrer no interior do pavilhão de exposições da cidade das Caldas.
No evento participaram o Politécnico de Leiria, a Escola Profissional de Peniche, o Colégio Rainha D. Leonor, a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, o CENFIM, o Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, a Escola Profissional da Nazaré, o Externato D. Fuas Roupinho (da Nazaré), e a Escola Internacional de Torres Vedras, bem como os Bombeiros, a Polícia de Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana e a Escola de Sargentos do Exército.
Ao nível de expositores a oferta era complementada com a presença dos espaços do Gabinete da Juventude, da Impactwave, da Moche, da HiperFM, do Bar Wings, da Surfoz e do Clube de Padel das Caldas.

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A maioria dos participantes dinamizou atividades ao longo dos dois dias. O Agrupamento Josefa de Óbidos, por exemplo, apresentava um pouco do que faz, com áreas tão variadas como a gastronomia e a tecnologia. Já o Politécnico de Leiria permitia aos jovens fazerem os seus pins criativos. Na Escola Profissional da Nazaré havia, entre outros, massagens e a área da estética a trabalhar e o CENFIM dava a experimentar os processos de soldadura.
A Impactwave permitia jogar uma partida de futebol com robots.

Os Bombeiros, PSP, GNR e Exército destacavam-se pelos veículos e equipamentos que trouxeram este ano.

A PSP montou na Expoeste um cenário de crime, com a investigação forense a trabalhar.
A ESE trouxe o seu armamento e os Bombeiros apresentavam, entre outros, os equipamentos de Suporte Básico de Vida mais modernos que têm.
Do programa do evento fizeram ainda parte as aulas de pilates, com a Clínica de Exercício e Pilates das Caldas da Rainha, e de zumba, com Patrícia Mendes, dos Pimpões.
O Bar Wings trouxe a calistenia e a Surfoz o skate para o evento. Já o CPC apresentava, claro, o padel. Com Jorge Lindinho os jovens tiveram a oportunidade de experimentar trabalhar o barro com uma roda de oleiro e a cargo de Zé Guia e Drago ficou, no primeiro dia, uma demonstração de piano e guitarra.

Pela feira, com uma turma de 11º ano de Ação Educativa da Escola Bordalo Pinheiro encontramos a professora de Sociologia Maria Santos.

“Gostei desta feira e acho que são iniciativas como esta que a nossa cidade precisa”, disse, notando que “os nossos alunos às vezes estão um bocadinho perdidos e esta é uma forma de eles perceberem que oportunidades têm no mercado de trabalho”. A docente realçou a “grande diversidade de escolas e entidades que poderão ser uma boa escolha para os nossos alunos”.

Maria Santos, que nunca tinha vindo, diz ter ficado “agradavelmente surpreendida” e que “deve repetir-se mais vezes”. No caso desta turma, sendo do curso de Ação Educativa, a maioria dos alunos já tem uma ideia definida do que pretende para o seu futuro. Ainda assim, fez notar, a docente, a possibilidade de experimentarem a roda de oleiro, com Jorge Lindinho, e as forças de socorro e segurança atraíram a curiosidade dos estudantes.
Entre os expositores falamos com Soraia Ribeiro, que é a diretora da Escola Profissional de Peniche, e que nos conta que o evento “correu bem, tivemos algumas escolas a participar, apesar da muita chuva, que impediu que algumas escolas se deslocassem a pé, mas está a correr muito bem, os nossos alunos estão a gostar e penso que quem nos tem visitado também”.

A participar pela primeira vez no evento, considera que “esta feira é uma boa oportunidade para divulgar a oferta formativa”. A escola fundada em Peniche em 2016 e que sofreu recentemente uma transformação, funciona com cursos na área da hotelaria e pretende “diversificar a oferta”. A proximidade com a ESTM é uma das vantagens da escola que tem mais de 80 alunos.

Outra estreia no evento foi a Escola Internacional de Torres Vedras, fundada há 20 anos. Margarida Martins conta-nos que “o objetivo é divulgar a oferta formativa desta escola”, que tem dois currículos distintos, um do ensino regular (do 1º ao 12º ano em português) e outro, de Cambridge, todo em inglês, que se iniciou em 2023. O currículo internacional, atualmente com mais de 80 alunos, “tem tido procura e muita afluência de alunos estrangeiros”.

Para a feira do próximo ano pretendem desenvolver novas dinâmicas de interação com os estudantes.

Evento regressa em 2026
Teresa Leal, da direção da Cooperativa Editorial Caldense (que é detentora do jornal Gazeta das Caldas), disse que “a feira correu bem, vieram 2100 pessoas”.

A mesma responsável realça que “este tipo de evento é muito importante” e que “faz todo o sentido, não existe nada assim aqui e existem muitas escolas”.

Teresa Leal frisa ainda que “o intuito da feira é ajudar os jovens a encontrar o seu rumo” e que “é muito importante a cidade acarinhar este evento”, pelo que, defende, “a cidade pode envolver-se mais, em conjunto conseguimos fazer mais”.

Relativamente à localização do evento, que se estreou este ano no interior da Expoeste, será ponderada. “Vamos pensar o que podemos melhorar para o ano”, disse. “Há a possibilidade de pensarmos a feira em moldes diferentes”, revelou. Para a próxima edição “vamos ter em consideração a alteração da data da feira, para as escolas terem a oferta formativa do ano seguinte já fechada”.

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